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O comandante da PM, major Jairo Xavier,  confirma – os traficantes mudaram mesmo de estratégia. Em vez de venda em locais fechados e escondidos, agora preferem tráfico ao ar livre.

Praças, ruas e avenidas, sobretudo, da periferia agora são pontos de comércio. Outra característica nova é a disposição de pequena quantidade de entorpecentes com o traficante para dissimular o flagrante. Tudo pensado estrategicamente.

 “A quantidade é geralmente é pequena para querer caracterizar que não é tráfico, é pra consumo, a utilização de menores e também com observação, eles estão observando que a medida em que a polícia atua em determinado setor eles migram para outro”, explicou Jairo Xavier

Leandro Lira Barata, de 24 anos, é o mais recente exemplo da nova modalidade. Na rua em que  foi flagrado no bairro São Francisco,  estava com 34 papelotes de maconha e 12 pedras de crack. No bolso dele os militares também encontraram R$ 26,00.

“As bocas hoje estão ficando nas ruas, no canto das ruas e eles guardam a droga próximo, chega o usuário, vão lá pega a droga e repassam, esse foi um vacilo desse rapaz ficar com essa droga no bolso acho que ele tava saindo pra sua residência quando os policiais chegaram e fizeram abordagem nele”, afirmou o delegado regional, Rômulo Vasconcelos

O comando informou que 30% das prisões diárias de Codó têm relação com o tráfico de drogas, a maioria feita sem precisar entrar na residência ou no esconderijo do vendedor.

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