Um ofício enviado à Mesa Diretora da Câmara acabou com um mistério criado desde o fatídico dia 26 de abril, quando por volta das três da tarde o carroceiro Mauro Mariano Santana fora morto numa operação da PM, no bairro São Sebastião.
Existia uma dúvida sobre quem havia disparado o tiro que havia ceifado-lhe a vida e, por conta desta, muitos, inclusive alguns vereadores, fizeram acusações que recaíram sobre o nome de outro policial.
No ofício assinado pela delegada, Maria Tecla Cunha, que presidiu o inquérito da polícia judiciária, o nome do policial indiciado por ela por suspeita de ter atirado fatalmente, aparece como sendo Antonio Marcos Rosa Nascimento.
“Informamos que no citado procedimento foi indiciado o policial militar Antonio Marcos Rosa Nascimento”, leu o vereador , 1º secretário da Casa, Pedro Belo.
PM VAI ACIONAR CALUNIADORES
Dias antes do ocorrido, o major Jairo Xavier já havia nos informado, sem dizer o nome do indiciado, que o principal suspeito já havia sido afastado e, realmente, tinha.
A população ficou perplexa porque via trabalhando justamente aquele sobre quem recaiam as falsas acusações, policial este que irá entrar na Justiça pedindo indenização por danos morais contra todos aqueles que lhe caluniaram.
O vereador, Figueiredo Junior, revelou que teria ouvido de alguém que Antonio Marcos Rosa Nascimento teria confessado algo que o teria colocado como principal suspeito do tiro fatal contra Mauro Mariano Santana.