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Escritor Carlos Gomes
Escritor Carlos Gomes

Filho da Antônio Sebastião dos Reis e de Rosy Sousa dos Reis. Nasceu em São Luís, no dia 22 de março de 1947.

Escritor, jornalista, pesquisador e poeta. Descendente de grandes nomes que ilustraram as Letras Maranhenses, como Sotero dos Reis, Trajano e Maria Firmina, a primeira romancista maranhense.

Os seus estudos foram realizados em São Luís, nos colégios Maristas e Liceu Maranhense, o superior, na Universidade Federal do Maranhão, onde se formou em Ciências Econômicas. Em virtude de seus pais residirem em Codó, aqui fez o curso primário, estudando no Colégio João Ribeiro, de sua saudosa mestra Carmita Lago.

Esteve em Recife, como Coordenador regional da Fundação Joaquim Nabuco do Ministério da Educação e Cultura, em cujo cargo adquiriu melhores recursos literários, para produzir as suas importantes obras, versando sobre assuntos socioeconômicos, especialmente, sobre a cultura maranhense, havendo mesmo, criado uma coluna no Jornal Pequeno, intitulada Trincheira da Maranhensidade.

Na sua exaltação a Codó, escreveu a novela inédita: Riacho Água Fria e a obra Sertão de Minha Terra – “A Saga das Quebradeiras de Codó”.

Autor fecundo de quase quarenta obras publicadas, citaremos algumas: ZBM – O Reino Encantado da Boêmia, Praia grande, Bumba Meu-Boi, São José de Ribamar – a Cidade, o Santo e Sua Gente, São João em São Luís, Newton Pavão, Mestre das Artes, e outros.

Transcrevemos um trecho de uma correspondência mantida entre o escritor Manoel Lopes, membro da Academia maranhense de Letras e o escritor Ribamar Reis.

“Acredito, meu caro Ribamar Reis, no seu valor crescente como escritor, na     medida em que identifico no seu trabalho sensibilidade e amor ao homem, compromisso com a verdade, a denúncia que retrata a clama por justiça social”.

Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, ocupante da cadeira nº 56, tem como patrono Jerônimo José de Viveiros. Envidou esforços, junto aquele sodalício, para a criação do Instituto Histórico e Geográfico de Codó.

Do Livro de Poesia “Flor Mulher”, a poesia que abaixo transcrevemos:

EPIDEMIAS DE ESPERANÇAS

Amor

conjunto de sonhos e previsão de grandes realizações

de um homem Epidemia de esperanças,

dor de cotovelo

na arrancada enciumada do ser humano Coisas que o coração expurga

Deixando, às vezes, imensas e duradouras saudades.

Inesquecíveis momentos,

onde as pulsações sacodem os corações

dos namorados em grandes emoções

marcadas na história de cada paixão.

Poeta fino, tanto brilha no Classicismo, como digno representante da Escola Modernista, mas de feição humana, sensível aos problemas do homem.

Cidadão Codoense, Projeto de Lei, de autoria do vereador Clélio Guerra, que se transformou na Lei nº 1.349, de 03/06/2004.

Faleceu em São Luís – MA, no dia 07/12/2010.

Codó – MA, 31 de março e 2014.                                                                   Prof. Carlos Gomes.

Sócio Fundador da Associação Cultural Codoense “Antônio Almeida Oliveira”/ Transcrito do Livro Codoenses & Não Codoenses, aguardando publicação

2 Responses

  1. Acompanhei a coluna “Trincheira da Maranhensidade” no JP. Me parecia “apaixonado” por Codó, que sempre tinha destaque nos seus textos.

  2. Sou filho dele e fiquei admirado com sua matéria me emocionou muito fico feliz que o nome do meu pai jamais se apagara no Maranhão!

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