Nascido em Codó, a 16 de dezembro de 1923, filho de Militina Brandão. Com o falecimento de sua mãe, foi entregue a sua madrinha Maria da Conceição Trancoso, com 08 anos de idade. Aos dezenove anos vendia tabuleiros de bolo, pelas ruas de Codó, no mesmo período foi convidado para ser ajudante de pedreiro com o Sr. José Dionísio de Paula.
Com a chegada em Codó, do padre Joaquim de Jesus Dourado, que lhe convidou para morar em sua residência, ajudou-lhe a continuar os seus estudos no Grupo Escolar Colares Moreira, onde teve as seguintes professoras: Filomena Catarina Moreira e Almerinda Bayma.
Foram seus colegas: João Batista Machado, Antônio Edson de Araújo, o popular Bitar, o eminente político brasileiro José Sarney e outros. Tempos depois, trabalhou como serralheiro mecânico, foi Fiscal de postura do Município. No governo de João Castelo, foi nomeado Diretor da 3ª CIRETRAN, sendo o primeiro a assumir este cargo no município de Codó, Suplente de Juiz de Direito da Comarca, do governo de José Sarney.
Elegeu-se Vereador em vários mandatos, inclusive exerceu a presidência da Câmara Municipal, no segundo biênio da legislatura (31.01.73 a 31.01.77), e teve como pares: Júlio César Duailibe Salem, Orlando Moreira Bayma, Juarez Alves Lisbino, Domingos Gomes dos Santos, Maria José Costa Quinzeiro, Armando da Veiga Cruz, Antônio Barbosa Soares e José Alberto Bezerra Magalhães.
Embora não tendo cursado faculdade, acreditamos que a sua convivência com o Padre e escritor Joaquim de Jesus Dourado, deu-lhe conhecimentos suficientes para se destacar perante a sociedade codoense. Participava ativamente das diretorias de entidades sociais, como Centro Operário Codoense, União Artística Operária Codoense e Sociedade Previdente Mutuária Codoense, representando sempre como orador, as mencionadas instituições.
Foi um dos conhecedores da história codoense, mas pela sua humildade, se eximia de nortear seus valiosos conhecimentos.
O conhecido Zequinha do Padre, pai de diversos filhos, quase todos possuidores de curso superior.
Faleceu no dia 06 de fevereiro de 2007.
Codó-MA, 27 de maio de 2013 Prof. Carlos Gomes.
Texto colhido do livro Codoenses e Não Codoenses, a publicar
5 Respostas
Bom texto.
Conheci muito. Muito boa gente. Basta olhar para o sucesso de seus filhos para conhecê-lo um pouco.
Apesar de, sem dúvidas, o texto ter qualidade, acho que, com a ajuda dos filhos, ao qual refiro-me e a outrem, poderia se tornar mais amplo, sem ser verborrágico, mas valioso como documento histórico; a não ser que a obra exija um relatório conciso.
Agradecemos o texto,
Leonid Brandão
Meu avô Zequinha do padre mt inteligente! Só acho q tá faltando mts informações a seu respeito ficou mt vago.
Mts coisas ainda p ser dita a seu respeito texto não ficou ruim mais poderia t ficado melhor.
Antes de ser publicado seria bom se tivessem procurado p colher mais informações os seus filhos e netos q não são poucos.
Com ctz teria ficado mais claro meu avô era um arquivo vivo em Codó. Gostava mt d contar histórias e graças a ele tenho um irmão q é historiador formou-se em história graças a ele
Eu fui umas das 3 técnicas em enfermagem q prestei cuidados a ele
Qdo veio d São Luís já doente durou só 13 dias e nesses 13 dias ele me contou mts histórias, algumas q me chamou mto atenção foi ele t revelado um dia antes falecer o seu verdadeiro nome é data de nascimento q ele mudou pra não participar da segunda guerra mundial e a verdadeira história da santa ceia e o código da vince…
Cerca dum mês da essência vital do meu saudoso pai sair desta dimensão de tempo/espaço, na madrugada de 06/02/2007 (lá prumas 03:45), ele confessou na presença duma de suas filhas (Yara), na Ilha de São Luís, que, por razões políticas, alterou a data de seu nascimento de 16/12/1919 pra 23/12/1923. Já cerca duma semana antes do evento dantes mencionado, meu saudoso pai confessou, na minha presença, após ser perquirido num final de manhã, na cidade de Codó, prum primo seu (Preto Gil) a cerca de sua idade, respondeu que nasceu em 16/12/1919 e que, por razões políticas, resolveu mudar seu evento natal pra 16/12/1923. Seu nome verdadeiro era José Brandão e não José de Alencar Brandão, cujo “Alencar” foi inspirado no romancista, dramaturgo, jornalista, advogado e político brasileiro José de Alencar, que foi acrescido ao seu nome também por razões políticas. Ele me contou que seu pai (conhecido como Chumbo, filho de negro com índia), viveu 106 anos de idade e o seu avô paterno viveu 117 anos de idade. Varão que amou muitas mulheres, de muitas idades, belezuras, feiuras, alturas, magruras, esbelturas, gorduras e de cores de pele variadas (brancas, morenas, mulatas e negras), tendo com um bocado delas filhos e filhas, num total de mais de 50. Homem simples, honesto e trabalhador. Exerceu a vereança codoense em três mandatos, sendo dois assumidos quando suplentes e um quando foi eleito; num desses exerceu a presidência da Câmara de Vereadores de Codó. Abria cofres, fazia chaves, consertava máquinas de costuras mecânicas, máquinas de escrever mecânicas, baterias de automóveis, candeeiros, petromax, revólveres, espingardas e fuzis. Também fazia fontes luminosas, mesas de operações médicas iluminadas, roupão de chumbo para proteção de raios x (abreugrafia), aquários, pilhas sólidas e líquidas, ácido sulfúrico e muriático, bem como traques e bombas de São João. Calha pontuar ainda que o meu saudoso pai, quando criança (a partir de 7 anos de idade), vendia pirulitos numa tábua pelas ruas de Codó, labor imposto pela sua madrinha Maria da Conceição Trancoso, com quem morava, vez que foi expulso, juntamente com seus irmãos e irmãs (todos menores), da casa deixada por sua saudosa mãe (Militina Brandão, filha duma escrava negra com um português branco, irmão do dono da fazenda donde ela nasceu), pela sua irmã mais velha, conhecida como Naná. Foram expulsos da casa materna pelo fato desta irmã mais velha ter se casado com um homem, diga-se de passagem, mau e sem coração, assim como ela (almas sebosas). Já rapazinho (início da adolescência ou mesmo pré-adolescência), conheceu o Padre Joaquim de Jesus Dourado (portugûes) e foi ser “coroinha” da igreja católica de Codó, clérigo com quem fez amizade, e foi morar na paróquia desta igreja (daí o seu apelido Zequinha do Padre). Pontuo também que o meu saudoso pai, com base em antigos sonhos de populares e intuições próprias e alienígenas, andou por várias localidades rurais de Codó, juntamente com o saudoso médico Dr. José Anselmo, o saudoso Sr. Juarez Lisbino, ambos seus amigos, e mais um e outro (inclusive seu filho e meu irmão Lindenberg), à procura de tesouro, fazendo uso de detectores de metais, tendo encontrado algumas moedas de ouro e prata, bem como um bocado de moedas de níquel. Também encontram alguns cordões de ouro. No ocaso, calha pontuar que a reportagem está um tanto lá que boa (agradeço), entrementes poderia ser recheada com mais predicados, adjetivos e verbos, bem como retificada num e noutro ponto se alguns de seus filhos, de que sou exemplo, fosse procurado pela redação jornalística deste blog.