
Conhecido como Quixabeira, nasceu em Codó no dia 21 de abril de 1934. Filho de Joaquim Rodrigues dos Santos e de Maria Rodrigues dos Santos, lavradores. Trabalhou na lavoura, dos 10 aos 20 anos de idade. Em seguida foi empregado de José Béliche, do empresário Antônio Edson de Araújo e com o farmacêutico Sálvio Nascimento, durante vários anos. Trabalhou ainda, no Curtume e na Loja Couraça, ambos do comerciante Domingos Gomes dos Santos.
Devido a sua condição humilde, não teve oportunidade de estudar, pois desde cedo, teve que trabalhar, a fim de manter o sustento dos pais e dos irmãos.
Casou-se com Raimunda Selvina dos Santos com que tem três filhos, todos portadores do antigo segundo grau, sendo duas professoras e um técnico em contabilidade.
Figura muito conhecida e conceituada na cidade, que se imortalizou, vendendo o disputado “cachorro-quente”, há quase meio século, pelas ruas e praças da cidade, inclusive, fazendo ponto fixo, à frente do antigo Cine-São Luís, criando uma figura popular e tradicional da história de Codó. Hoje, com o passar do tempo, Quixabeira, deslocou-se, empurrando seu carrinho para praça Naby Salem. Procura assim descobrir novos espaços para o seu celebre “cachorro-quente”.
Como surgiu-lhe o apelido “Quixabeira”. Contou-nos que servia como “menino de recados”, a fim de ganhar uns trocados dos jogadores do quino, que funcionava ao lado da rampa da Igreja Matriz. O saudoso Dr. Frota, um dos jogadores, pedindo-lhe que fosse comprar cigarros ou fazer outros mandados, assim se expressava: “vai e volta Quixabeira”, daí surgiu o apelido, que toda a cidade o chama.
Esta figura popular, benquista no seio da sociedade codoense, residiu na antiga Rua da Vala, desfrutando da amizade de toda a vizinhança Com o falecimento de sua dileta esposa passou a residir na Rua São Raimundo n. 1096, Bairro São Francisco.
Codó – MA, 16 de setembro de 2013. Prof. Carlos Gomes.
Transcrito do Livro Codoenses & Não Codoenses, aguardando publicação.
Sócio Fundador da Associação Cultural Codoense “Antônio Almeida Oliveira” e do Instituto Histórico e Geográfico de Codó
6 Respostas
Acelio esse cara e teu pai neh ?
teu avo ?
tio ?
Parente ?
Cumpade véi, achava que seu “Quixa” já tinha morrido, e qual foi minha surpresa ao saber agora que ele tá na ativa, com seu célebre cachorro-quente, lanche tradicional na porta do cinema. Quando for à Codó irei procurá-lo.
O dito cujo que escreve mal pra caramba deveria assinar ‘Primo do Zé Matraca Paraguaio”. hehehe.
O famoso Quixabeira continua aquele cara que acho que nunca teve um inimigo pois todos codoenses gostam dele pela sua simpatia e a forma de tratar a todos,tambem quem quiser ir para Sao Paulo de barca e falar com ele.
Acélio, tu é phoda mermo! Gostei do teu post. Vou amanha cedo no Mcdonald’s, ops, Quixabeira comer um sanduíche.
O velho Quixabeira é uma pessoa simples, honesta, trabalhadora. Esses Matracas não gostaram que ele fosse lembrado. Quem são vocês?…