Não é de hoje, que lutamos contra o nosso lobo interior. Mas, o que temos testemunhado em pleno século vinte e um, é uma escalada da barbárie que nunca deixou de peregrinar a alma do homem e, por isso, assistimos, tetricamente, esse infindável pesadelo eclodindo e se ampliando demasiadamente: a soberba.
Nosso país está no fundo do poço. E, aparentemente, um número de concidadãos/ãs estão perdendo de vez, a noção de honradez, respeitabilidade e honestidade. É inimaginável a substituição desses supremos valores para a vergonhosa hipocrisia, alçada à condição de algo verdadeiramente construtiva e absolutamente valorizável.
A naturalização dos fatos sociais que deturpam o sentido da verdade como sendo a ‘verdade inarredável’ – só que, esta verdade, é belicosamente, uma falácia no contexto desses fatos – põe em risco, a própria conceituação da categoria verdade como verdade a ser aceita como tal. E nós, como indivíduos corresponsáveis pela construção social da história – e, isto, implica uma perspectiva dialética a ser desvelada enquanto ser social para compreender os vetores que compusera essa pseudoverdade calcada nessa ‘naturalização’ – devemos repudiar essa tendência retumbantemente.
Se, de fato, a coisa continuar nessa direção, daqui a três décadas nossa nação tornar-se-á decadente e miserável em todos os aspectos; pois, a proeminência da lei do “vale-tudo” – tão visível em nosso meio, em nosso cotidiano – não pode se transformar numa regra basilar e, vice-versa; seria uma afronta, uma impostura do caos; perder-se-ia o sentido harmônico social entre os humanos, fomentando a desordem e a confusão social. Aplicar-se-ia, então, o paradoxo: “todos contra todos” sem nenhuma tergiversação! Violência pura! E violência é o que menos desejamos no momento!
A ambição pessoal e o desejo latente de ser socialmente reconhecido como indivíduo altruísta, despertando atenção de outrem, tem sido o grande foco daqueles que, de forma obtusa utilizam-se dos mecanismos – já citado acima – desleais para atingir os seus propósitos. A princípio tal tática, pode ter resultados imediatos e positivos; porém, com o passar do tempo, ela já não surtirá mais nenhum efeito e, então, será necessário aprofundar essa tática e, à medida que tal tática vai se aprofundando, mais evidenciando vai sendo sua fragilidade para garantir o sucesso primoroso e constante que havia sonhado tal sujeito. Há, portanto, um desmoronamento do objeto pretendido.
O homem fraco moralmente, não resistirá à força do capital, muito menos sua decência permanecerá intacta. Ele se dobrará ante a ambição e tentará ser coerente mesmo sendo descobertos os nefastos golpes para assegurar sua condição de um cidadão com prestígio e respeitado.
Ferir a moral, obstruir a decência, sufocar a ética e estilhaçar a honestidade não pode ser mais importante do que o capital como a esfera singular da existência humana, mesmo que para isso, seja necessário demolir todas essas categorias que redimensionam a relação social entre os seres humanos. O capital é necessário ao homem, entretanto, não pode ser mais importante do que o próprio homem em seu fazer social – produção social. O capital não pode ser objeto isolado que seja capaz de transformar a personalidade de um homem de forma tão aviltante – cegando-o, a ponto de negar o próprio erro e/ou crime de responsabilidade.
Infelizmente, testificamos ações negativas em relação ao capital que, até mesmo, causam-nos estranheza. O segredo para superar sua maledicência é ter uma estrutura intelectual firme e não se dobrar aos ‘encantos’ e aos ‘arroubos’ desse que é o espírito trágico da moral humana: o capital.
7 comentários sobre “Por JACINTO JÚNIOR – LIXO… É O QUE ESTÁ SE TORNANDO O HOMEM CONTEMPORÂNEO”
Excelente texto professor, o SR tem um admirador aqui na cidade do Rio de Janeiro, infelizmente suas matérias são poucas coisas interessantes no blogo do Acélio. Esse delegado rômulo(um absurdo que acumular vaga de delegado+parlamentar, só no Brasil mesmo país da put@r1@)
O professor Jacinto deveria ser o único SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO
esse e doido ou caca rodando. dona da verdade.
Esse texto retrata exatamente o que estamos vivenciando na Câmara Municipal de Codó, para ser mais específica , trata do escândalo de certo vereador que recebe vencimentos e gratificação de servidor administrstivo da Educação sem prestar um único dia de serviço. Verdadeira vergonha !!!
Olha quem fala!!!
Muito bom esse texto. Nas entrelinhas do texto fica implícito o cenário político codoense.
Bla, bla, bla, bla ,bla…
estava calado, que bom. la vem chuva de merda novamente.