Entre a capacidade de maquinar a maldade promovendo a estupidez e a intolerância, prefiro preservar em mim a beleza, a bondade, a candura e o respeito.
Entre hipocrisia e bajulação prefiro manter-me na defesa intransigente da independência pessoal e moral, pois, a pior desgraça para o homem é quando ele perde seu maior atributo: a dignidade.
Entre a fome do poder pelo poder desenfreado, prefiro degustar o espírito terno da verdade, a doce paixão pela pureza, a leveza do amor e a brandura da sinceridade.
Jamais permitirei que a contaminação da sujeira, da manipulação e da traição seja em qual ambiente for, domine minha mente em direção do mau e prejudique meu semelhante.
Não, nunca, jamais terei a capacidade de introduzir na rota de minha caminhada elementos perniciosos para obter vantagens pessoais, como se tais elementos fossem partes integrantes da convivência social, pois, se assim o fosse, lutaria minha vida inteira para eliminá-los como códigos de conduta.
Compreender a beleza da verdade me torna respeitado e admirado. Portanto, o homem que possui – e, ao mesmo tempo, expressa verdadeiramente – o sentimento da honestidade, da honradez, do amor, da serenidade, não consegue externar o lado sombrio da maldade e nem mesmo da dissimulação para agradar terceiros como se isso fosse uma postura louvável e digna. Os homens que detém em si, a virtú e a moral e é, paralelamente, capaz de exprimir seus sentimentos sem medo e sem tremor sobre sonhos, pensamentos, idealismos, utopias serão permanentemente citados como exemplos irrepreensíveis, como excelências. E, no fundo, é isso mesmo que deseja todo ser humano para projetar sua potencialidade, sua competência intelectual e seu modo de vida.
O mundo é um imenso laboratório em que o sujeito precisa com habilidade saber manipular os instrumentos para evitar uma explosão que possa feri-lo ou, causar-lhe um dano irreparável do ponto de vista da decência. Por isso mesmo, necessita conservar preceitos, valores com o objetivo de propagar a extraordinária fórmula da inacabada democracia social que transcende a convivência humana.
O homem é, por essência, a narrativa complexa da historia e a historicidade narrada que inscreve seu legado para o bem e para o mau. Se, para o bem, certamente, será lembrado para posteridade por mérito; e, se, para o mau, seu legado será lançado no ‘lixo da história’ na própria história e nunca será posto em evidência para a futura geração como símbolo necessário e aceitável. Vide o caso do Reicher Hitler, o antissemita.
A objetividade, subjetivamente, pressupõe que o homem deve lutar por sua ascendência social tendo como parâmetro fiel e inarredável a ideologia que, a priori, atenda suas necessidades primordiais na perspectiva de uma vida melhor.
Serei inapelavelmente um homem ousado por pensar diferente, sem temor e tremor e, isso, é reconfortante, inabalavelmente reconfortante.
Não há maior prazer e melhor gozo do que desfrutar de valores como a virtude, e muito mais ainda, quando há uma integração sofisticada entre os valores: social, moral e ético em um indivíduo histórico. Nesse sentido, a tarefa de preservar sua condição humana numa perspectiva independente custa-lhe muito caro na atual conjuntura e ante o olhar do ‘outro’ que o recrimina – este, por sua vez, estabelece uma conduta reprovável no espectro da crítica pela crítica – pois, inapropriadamente, tenta inferir uma crítica simplesmente pelo fato do criticado possuir as características essenciais que projetam tais valores e, ao mesmo tempo, estabelece a recusa radical ao asqueroso e tradicional jogo do ‘faz de conta’, e/ou ‘o jeitinho brasileiro’ que ensoberbece a lacuna da miséria moral humana. A tipicidade desses valores – ou seja, a preservação moral e sua inconfundível imanência – corroboram para o desenvolvimento progressivo de uma sociedade que transmuta o homem da condição de inferioridade para outra totalmente peculiar e satisfatória. Tal peculiaridade introduz a intransferível condição humana em sua individualidade e a ‘individualidade para si’ constitui a alavanca indispensável ao individuo transformando-o num sujeito histórico-dialético-historicizado.
A virtude não prescinde da moral assim como a moral não prescinde da ética para articular sua base ideal de sociedade cujos membros carecem de relações sociais profundamente respeitáveis. Não há, eficazmente, uma mobilização que se insurja com uma indignação, sem antes ter sua sustentabilidade nos atributos da contradição social – isto é, a uma reflexão que remete tal movimento ao questionamento de um determinado modelo institucional de poder, sua rígida hierarquização, os intocáveis privilégios, a cotização da democracia participativa, a liberdade, a igualdade e etc. A virtude é, por assim dizer, o mecanismo essencial para produzir uma sociedade altamente democrática, voltada para uma perspectiva progressista em que elementos determinantes como a liberdade, a verdade e a igualdade, sejam os elementos constituintes na promoção cidadã de todo ente social. Uma sociedade sem a virtude torna-se uma anarquia, se estabelece o caos social e a contínua destruição moral, bem como a completa ruina ética de um povo. Portanto, perseverar na peleja contra os (instigadores) defensores da anarquia é desvencilhar-se no espectro da verdade e não recuar, ao contrário, confirmar o desejo pela desestruturação (desmantelamento) do processo predatório irracional – negação da anarquia como projeto de sociedade.
Eis o papel fundamental que desempenham os membros de uma sociedade que expressam valores – que agrega a tríade: virtude-moral-ética – como eixos imprescindíveis e que remetem ao homem sua incansável tarefa e necessidade de revolucionar as estruturas sociais e de poder de forma singular e permanentemente.
Efetivamente, assumir a condição sine qua non da tríade social, acima descrita, custa muitíssimo caro, a quem o fizer; entrementes, essa mesma condição pode elevar-nos a uma situação de aprazível êxito e reconhecimento por permanecer firme e acreditar na perspectiva da transformação das estruturas de poder viciados tendo como epicentro a virtude inabalável associada aos valores sociais indestrutíveis.
10 Responses
Falácias, somente falácias. Tua passagem pela Seduc que o diga.
Prove algo contra a moral dele, fundamente seu ódio.
Procure o processo no TJ que tu vai saber o que aconteceu quando o mesmo foi secretário. Só isso e nada mais.
é ruim nunca ninguém ter gravado nada do que este medíocre professor fez, disse ou tenha praticado enquanto um secretario de educação..agora, depois de ter sido jogado pra fora vem falar de ética..faça-me o favor..ele ta é querendo voltar a ser .precisa de bons profissionais que tenham humildade e competência com todos..não apenas para alguns, como era feito..
enquanto professor de escola, falava muito sobre comportamento que todo e qualquer professor deveria ter..depois que os professores erroneamente o colocaram como secretario, se transformou em um ser ..tanto que foi jogado ..ele nunca foi dos melhores.. e não está fazendo falta..
? pessoas boas, competentes, que tem ética profissional, caráter de individuo, e é profissional inspiram a ser algo pro filhos..estes de Codo(não na sua minoria), infelizmente não inspiram a quase nada..
Infelizmente a grande maioria estão atrás de riqueza e poder! O caráter não é mais tão importante, prefiro viver uma vida simples mas com dignidade.
Acélio, o Jacinto paga pra colocar essas besteira dele, no teu blog. Chegou na Secretaria de Educação, não fez nada, agora fora e um leão. vai chupar manga cara.
não é a melhor pessoa pra falar de virtude, ética e comportamento decente em uma sociedade tão corrompida…
Eu tenho dificuldade de acreditar que esse texto veio da cabeça do Jacinto.Talvez de algum livro de sua estante. A gente vendo o Jacinto conversar, nunca ele fala assim.