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Luzilene Lima e Tatiana Milhomem

O blogdoacelio entrevistou na quarta-feira, 24, a presidente da Federação das Associações Pestalozzi do Maranhão, Tatiana Milhomem.

Tratamos sobre avanços e dificuldades deste serviço que atende a cerca de 4 mil crianças, adolescentes e adultos com deficiência física, mental, múltipla e acometidos de síndromes. Hoje o Maranhão possui apenas 30 associações do tipo, menos de 20 funcionam.

Falta apoio, segundo Milhomem, sobretudo das Prefeituras que não abraçaram a causa. Bons exemplos dessa parceria com o Poder Público só existem em São Luís, Barra do Corda, Cantanhêde e Codó.

Nas demais, a situação é de falta de parceria.

“O governo estadual nós temos tido apoio, nestes últimos anos com convênios estaduais, só que eles demoram um pouco, então há a necessidade de outros convênios serem feitos, até para nós podermos dar um atendimento melhor para essas comunidades carentes, e para essas crianças deficientes, não só crianças, adultos também’, disse

Na cidade de Codó, é a Prefeitura quem paga todos os professores da Lalá Ramos, segundo o presidente Elie Lima, e ainda banca alguns profissionais como fonoaudiólogos, técnicos de enfermagem (para fazer teste do pezinho) e fisioterapeuta.

EXPANSÃO

O Maranhão tem 217 municípios, só há pestalozzi, como já citamos em 30. Por isso Tatiana Milhomem assegurou que é preciso e possível abrir mais associações. Basta procurar a federação em São Luís.

“Colocando que esta entidade tem condições de se autosustentar que já existe a possibilidade do governo municipal, ou do estadual ou algum doador privado tá ajudando e assim a gente pode iniciar esse trabalho. Porque como eu disse, o objetivo não é só criar, é também poder dá um atendimento adequado’, esclareceu

PRIORIDADE

Apesar do interesse a presidente informou ao blogdoacelio que a prioridade mesmo é estruturar melhor as que já existem.

“Esse é o nosso desafio hoje, desenvolver, mas desenvolver com qualidade, antes de aumentar o número de pestalozzi nos municípios nosso primeiro passo é dar qualidade, dar estrutura para estas pestalozzis já existentes. Nós precisamos é dar sustentabilidade para elas”, concluiu

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