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Lixão de Codó, destino da coleta domiciliar

Lixo acumulado na porta ou no quintal vira um problema rápido.

“Traz mosca, varejeira, mosquito, tudo enquanto e produz catinga, acumulado é catinga na hora”, exemplificou o aposentado Raimundo Gomes de Sousa do bairro Santa Teresinha

COLETA

A melhor maneira de evitar isso é a coleta domiciliar diária realizada pela Prefeitura dos municípios. No Maranhão, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, este ainda é um serviço que precisa melhorar.

Apenas 51,1% do lixo produzido pelos maranhenses são coletados e vão parar em lixões como o que temos no bairro Codó Novo. O resto é enterrado ou queimado pelas famílias.

Esta é uma média geral do Estado que varia muito de município para município. Aqui em Codó, por exemplo, autoridades garantem que conseguem coletar lixo numa quantidade maior de residências.

MAIS DE 80%

A coleta aqui alcança, segundo a empresa responsável, UMARI, mais de 80% dos lares. São 20 caçambas disponíveis tirando das ruas por dia algo em torno de 126 toneladas de lixo domiciliar.

Apesar do percentual, na periferia da cidade é possível encontrar quem não tem o privilégio da coleta como dona Maria Pereira Silva dos Santos, lavradora que mora no final da rua Goiás, bairro Santo Antonio, que se vira queimando ou jogando lixo no mato mais próximo.

“é no meio da rua, bem ali (…) SE TIVESSE COLETA? Era melhor…PQ? Porque a gente não ia jogar no mato, não ia botar força, eu já tô velhinha”, reclamou-se

PROBLEMA DO LIXO

Isso traz problemas para os próprios moradores. Onde a lavradora mora, por exemplo, o lixo está sendo jogado no espaço de uma velha lagoa. Nem todos gostam do que está ocorrendo e cobram coleta regular.

“Isso aqui é obrigação deles saber que aqui estão jogando lixo, estão poluindo. Isso aqui é uma lagoa, isso aqui corresponde á uma vargem do rio, então, numa enchente não tem onde o rio jogar, o que vai acontecer? Vai inundar outros setores”, alertou o militar reformar Mário Alberto Moreira

SELETIVA

Numa coisa, os codoenses agem até pior que o demais brasileiros pesquisados – aqui, certamente, menos de 29,7% ( que é a média nacional) separam lixo biodegradável ( a exemplo do resto de comida) daquele não degradável como vidro e plástico.

“na verdade tem que ter mais saco, né, pra colocar …POR ISSO? Não separa”, justificou-se a dona de casa Ana Cleide Gomes

A Umari informou que há planos para coletar lixo em 100% da cidade de Codó que logo serão executados.

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