Quatro tipos de arroz começaram a ser plantados na zona rural de Codó desde 2016 – Pepita, Esmeralda, Sertaneja e Serra Dourada. Com acompanhamento técnico fornecido pela Prefeitura em parceria com EMBRAPA COCAIS muitos veem experimentando um aumento significativo da produtividade.
É o caso do agricultor, José Benedito da Silva Costa, de Montevideo II.
“Nós tínhamos uma produtividade por hectare, anteriormente, de 800 quilos, com a implantação do trabalho feito com a Embrapa essa produtividade subiu para 4 mil quilos por hectares que é o que nós conseguimos melhorar aumentar em termo de produtividade”, disse ele à nossa reportagem
14 COMUNIDADES
Até agora pelo menos 14 comunidades rurais de Codó estão implantando novas tecnologias dentro da forma antiga de cultivar arroz nesta região, aquela que utiliza apenas benefícios do período chuvoso.
Sebastião Neto, agrônomo e assessor técnico do município, que acompanha o trabalho nestas comunidades, ressaltou que o assessoramento serve mais para ir ensinando o pequeno agricultor a superar as dificuldades que vão surgindo com o implantar de novas técnicas.
“Tem as mudanças climáticas que a gente não pode dominar, mas que a gente pode orientar, principalmente aqui a gente orientou qual o período mais conveniente pra plantar, que a gente viu que tava chovendo muito mas depois deu um veranito, isso tudo influencia na hora do enchimento do grão, do resultado e essa parte técnica o resultado a gente tá vendo em campo”, disse
APRENDENDO A PRODUZIR MAIS
Seu Osvaldo de Sousa Lima, da chamada Vila Fomento, onde quatro cultivares estão mostrando boa adaptação, confirma, há uma certa mudança de hábito para que a produção seja diferenciada, até nas coisas mais simples que eles praticavam como controlar o crescimento do mato.
“Nós estamos aqui aprendendo a controlar as ervas daninhas, porque a gente sempre controlava era no facão, que é o mato chamado e também sobre o contole de praga também, então nesse sentido nós tem aprendido muitos com nossos técnicos …E O RESULTADO É CONSIDERADO BOM? Considerado bom porque quando a gente faz um plantio anual ele dá mas não dá essas coisas de vantagem não, agora acompanhando os técnicos a gente tem resultado”, respondeu
CONTINUAR MOSTRANDO
Para que mais gente tenha conhecimento sobre o que é possível, a Embrapa, explicou o agrônomo Carlos SANTIAGO, do setor de transferência de tecnologias, continua plantando unidades experimentarias como esta que vem recebendo vários interessados.
“Nós subimos a média de produtividade de 600 kg para 1.300 kg mas existe um potencial de chegar a 4 mil kg por hectares, então a gente precisa continuar mostrando para nossos agricultores por meio de unidades de referências tecnológicas o potencial dessas cultivares”, afirmou
Além de agricultores, vários estudantes da área de agronomia, seja ela na área técnica ou já em nível de formação superior, estão se interessando pelos experimentos do arroz em Codó. Ontem, por exemplo, havia alunos do IFMA Campus Codó e estudantes do IEMA de Coroatá, entre os quais Márcia Eduarda Lopes de Sousa
“Essas grandes tecnologias que estão sendo apresentadas agora pra gente o pequeno agricultor não tem a oportunidade de estar aqui e saber de tudo, nós vamos fazer o quê? Uma ponte, nosso conhecimento nós vamos tentar repassar para nosso pequeno agricultor, assim cada vez melhorando a forma de produção”, justificou a jovem