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Depois de ter a prisão temporária (de apenas cinco dias) prorrogada pela juíza Paula Souza Moraes, respondendo pela 1ª Vara Criminal da Justiça Federal no Maranhão (reveja), e mantida pelo desembargador federal Ney Bello (relembre), Mariano de Castro Silva, ex-assessor da Secretaria de Estado da Saúde (SES) apontado como um dos líderes do esquema que desviou, segundo a Polícia Federal, R$ 18 milhões da Saúde estadual teve decretada sua prisão preventiva – sem prazo para liberação.

A decisão é do juiz Márcio Araújo, da 12ª Vara Federal, respondendo pela 1ª Vara Criminal da Justiça Federal no Maranhão, em virtude da licença médica de Paula Moraes (saiba mais).

Ele também determinou a preventiva de Luiz Marques Barbosa Júnior – braço direito de Rosângela Curado (PDT) na SES – e o monitoramento, por tornozeleira eletrônica, de Ideie Lopes, proprietária do Instituto de Serviços Médicos e Consultoria Ltda. (ISMC) e sogra de Mariano, e de Thiago de Azevedo Silva, filho de Ideide e cunhado de Mariano.

As medidas foram tomadas depois da PF informar que, com a deflagração da Operação Pegadores, foram encontrados documentos comprovando que Mariano de Castro e Luiz Júnior usaram uma nova empresa, a MT Gás Ltda – de propriedade de Mariano e Thiago de Azevedo – para também fazer escoar recursos da Saúde do Maranhão por meio das empresas ISMC e Quality.

Também foram encontradas diversas folhas de cheques de uma empresa de Luiz Júnior (a BrasilHosp) em um cofre de Mariano de Castro, o que sugere, segundo a PF, um esquema de lavagem de dinheiro já montado até 2021.

Por Gilberto Léda

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