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Especialista Evanildo Rodrigues

Por Evanildo Rodrigues

No atual contexto de organização dos grupos para a política sucessória municipais em do o Brasil, praticamente os demais assuntos ficam à margem das pautas dos gestores públicos municipais que obviamente estão preocupados em garantir suas vagas no executivo ou no legislativo e já estão astutamente trabalhando para isso. Podemos até pensar que isso é normal, no entanto o cotidiano não pára e os problemas estão ai para resolver, que insistem em continuam assolando a vida da comunidade, que necessitam das políticas públicas para resolver ou amenizar a situação.

Iremos tratar de refletir neste valioso espaço sobre a problemática Ambiental que assistimos. Iniciaremos indagando: o que as autoridades municipais têm feito a curto, médio ou em longo prazo, para enfrentar esse grande desafio que é a sustentabilidade dos recursos naturais, bem como entre as gerações?

Sabemos que ao observarmos ao nosso entorno natural ou antrópico vemos as mazelas espalhadas por todos os lados, dentre as quais estão: lixos nas ruas, poluição visual e sonora, que estão perceptíveis, no entanto, as propostas político-educativas formais ou não-formais e de gestão ambiental, por ainda serem de finalidade de político partidária, tem gerado poucas ou nenhuma mudanças positivas diante da urgência de que deveria ser tratada a causa ambiental.

Neste contexto, é que entra evidentemente a importância da participação dos (eco) gestores municipais e acima de tudo dos (eco) educadores, por que tratar de meio ambiente não basta pensar apenas no quadro bio-fisico da natureza, entra, portanto as interrelações e interdependência dos seres vivos que fazem parte de determinado espaço.

Ademais, qual o perfil educativo dos estudantes das sereis iniciais do ensino fundamental, e como é a formação do educador que trata do conhecimento ambiental na formação (eco) cidadã desses pequenos cidadãos? E como o poder público municipal tem contribuído diretamente para as questões ambientais? Sabemos das várias tentativas de inserção das políticas públicas ambientais nos últimos três anos que com certeza fez e está fazendo a diferença, em nosso municipio. Sabemos das parcerias com os órgãos ambientais do municipio com o Estado, com a União, e com a iniciativa privada, que é de grande valia. No entanto é preciso capacitar os professores com o conhecimento ambiental e isso deve ser ininterrupto.

Nossa preocupação enquanto estudioso e educador ambiental é sobre o tipo de homens e mulheres que o sistema educativo municipal está formando para o futuro, porque sabemos que o meio ambiente natural ou construído é constituído essencialmente na RELAÇÃO com o organismo ou pessoa em cujo ambiente ele ou ela se encontra inserido/a socialmente, por isso é que se faz necessário a práxis de educação ambiental que promova a cidadania holísticamente do educando, porém o professor deverá ser capacitado para isso.

Nesse contexto percebemos que a educação ambiental é um instrumento imprescindível para a construção de uma nova ética a qual deva reconhecer a co-responsabilidade de cada individuo como pessoa única e ao mesmo tempo membro de um determinado grupo, em favor de uma mudança de atitude em relação ao contexto socioambiental, mas para isso é importante primar pela educação das crianças que é o princípio da construção, hoje, de um mundo melhor, para o futuro.

Isto posto, relembremos a definição contemporânea de Meio ambiente, que deixa de ser apenas um lugar que abriga elementos naturais ou construídos destituídos de toda a complexidade sociocultural que envolve os sistemas entre si, para efetivamente integrá-los, por isso digo que para formar uma consciência ecologicamente sadia é buscar incessantemente os instrumentos da educação ambiental. Reconhecer que somos parte de uma coletividade, que nossas atitudes têm seus reflexos no cosmo e a menor das ações humanas pode agredir o meio ambiente e sermos cônscios de que a natureza preservada é essencial para uma excelente qualidade de vida, e para isso é necessário uma verdadeira parceria de todos os setores da sociedade, sendo público e privado, incluindo como importante o papel da família na participação da construção do Projeto Pedagógico da Escola.

Para finalizar perguntamos: será que o homem uma vez na vida conheceu seus limites e os limites da natureza? por conta disso a humanidade sofre pelos resultados do egoísmo e das mazelas na natureza fruto do seu analfabetismo ecológico. Ele produziu tanto conhecimento para o conforto, e ao mesmo tempo, esse mesmo conhecimento produziu tanta tecnologia que está por destruir a sua própria existência na Terra. Então, ele próprio acaba por destruir-se. Vejam-se os fenômenos naturais e sociais, noutro plano, de modo insidioso, mas agora com conseqüências trágicas para a humanidade – todo tipo de poluição. Se não parar e utilizar todo conhecimento e tecnologia produzidos em prol da natureza, em um tempo, a Terra, será um planeta morto e “estério”, testemunha ‘muda’ do que foi o progresso e a racionalidade humana. E o principio da construção de uma sociedade sustentável no presente para o futuro urge a formação das crianças em Educação Ambiental. Neste sentido cabe o Direito tutelar essa garantia.

E assim, alertamos os políticos a candidatos aos cargos públicos municipais: não basta apenas querer disputar uma vaga eletiva no poder público municipal, é preciso saber o que fazer como prefeito ou como vereador, por que com certeza se tem muito trabalho, como por exemplo: fomentar a formação básica através da inserção da disciplina educação ambiental no currículo do ensino fundamental, em Codó/MA, através de lei municipal seguindo modelos de outros municípios do Brasil.

Deixo a dica para os nobres que se aventuram na gestão pública municipal. Seja diferente. Valorizem a sustentabilidade da natureza e das gerações em suas propostas e futuros projetos. Esse também é seu papel enquanto representantes do povo nos poderes públicos municipais. E, jamais esqueçam que é no município que a vida acontece.

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