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Houve uma diminuição no número de trotes para o SAMU. Ano passado, eles representavam até 35% das ligações. Do início de 2013 até agora, mensalmente,  o número tem ficado sempre abaixo de 20%, segundo a coordenadora Carla Dias.

 “Nós temos uma redução significativa no número desses trotes, a gente percebe uma conscientização melhor dos adultos, porém as crianças continuam, insistentemente, fazendo essas ligações pra nosso atendimento”, afirmou

De acordo com a coordenação, as ligações que continuam ocorrendo saem, principalmente, da porta das escolas e nos horários de saída dos alunos – a partir das 11h da manhã e à tarde às 17h. Outro dado já constatado é que o orelhão continua sendo o meio mais utilizado para atrapalhar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

O médico, Digeorgio Martins, ouvido por nossa reportagem,  afirma que o incômodo ainda é preocupante.

 “80 à 90% das ligações são de orelhão, então ela já identifica através da BINA ela tria, identificando ela já bloqueia, não prolonga a ligação”, revelou

A INTENÇÃO

A intenção do SAMU é zerar todo mês este tipo de ligação, por isso médico e coordenadora apelam para a consciência das pessoas, porque, neste caso, muita gente pode ajudar.

 “O ideal seria a extinção do trote, realmente, que as pessoas conscientizassem melhor os filhos, as pessoas de casa, os professores poderiam nos ajudar também no colégio falando da importância do SAMU, do quanto o Samu ajuda muito as pessoas ainda, então a gente precisa, realmente, zerar este número de trotes”, disse Carla Dias

 “Não passe trote porque você pode estar contribuindo para um óbito de outra pessoa que tá necessitando do serviço do SAMU”, pediu Dr. Digeorgio

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