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O Conjunto Habitacional – COHAB – cognominado “Vereda Tropical” (isto, em virtude, naquele período da existência da novela global chamada Vereda Tropical) tem suas origens no final da década de 1.980. Foi o segundo conjunto habitacional a ser construído em nossa cidade e, diga-se de passagem, o primeiro com saneamento básico (tratamento de esgoto); obra de infraestrutura do governo federal através do extinto BNH – Banco Nacional de Habitação.

De lá para cá, já se passaram quase quatro décadas de existência. Nosso COHAB tem 271 casas. Ora, se multiplicarmos cada casa por 4 pessoas, teremos uma faixa de 1.084 residentes. Nosso COHAB segundo o atual presidente Lemos, no último levantamento feito, temos, aproximadamente 89 professores residentes. Isso demonstra que o nível intelectual de nossos moradores é bastante significativo.

Alguns moradores como Edvaldo Nascimento, Edvaldo Moura Moraes, Sebastião Celso e Betinho (falecido e tio do “Zé Gordão”), se mobilizaram para constituir a Associação de Moradores do Conjunto Habitacional, isso, em meados de 1984. Essa reunião ocorreu na residência de Raimundo Nonato (conhecido como “Dinaná”, já falecido).

Portanto, a AMCC – Associação de Moradores do Conjunto COHAB tem 35 anos de existência. Por conta do tempo, para falar sobre o processo eleitoral, estou impossibilitado de coletar mais informações sobre nossa história, entretanto, fica o compromisso de fazê-lo posteriormente.

A última eleição em que Ruy Rey fora presidente e na disputa perdeu para Lemos, houve um mal-estar e que mais tarde foi superado. E a partir daí o Sr. Lemos conduziu a instituição por 4 anos. Independentemente das situações circunstanciadas o que importa agora é dar seguimento ao processo democrático e vida à Associação.

Houve uma reunião na quinta-feira (10/01) entre a Diretoria e alguns membros da comunidade para tratar do processo eleitoral.

Da reunião ficou firmada a seguinte decisão:

  • A formação da Comissão Organizadora das Eleições;
  • A formação de uma Chapa Única;
  • A publicação do Edital de Convocação das Eleições.

 Diante desse fato, é necessário que haja uma mobilização ampliada para sensibilizar os moradores da comunidade para legitimar o processo eleitoral (participar).

Uma Associação de Bairro tem sua expressão – positiva e/ou negativa – na forma como os seus membros se portam e se articulam para alcançar os benefícios para a comunidade.

Um líder comunitário tem responsabilidade com a comunidade. Deve ser capaz de mobilizar a comunidade para realizar suas pautas. É sintomático o descrédito que permeia a figura de um líder apático, sem poder de convencimento e, sobretudo, de mobilização!

O líder comunitário tem que ter claramente um plano estratégico para provocar a comunidade a se integrar nas discussões sobre a realidade social que se lhe apresenta. Ou seja, debater de forma democrática e plural questões fundamentais como:

  • Infraestrutura do bairro;
  • Plano estratégico/democrático de atuação;
  • Mais escolas, mais Creches e Pré-escolas para atender à demando do Bairro;
  • Asfaltamento de ruas para permitir um melhor fluxo dos meios de transporte e dos transeuntes, melhorando a qualidade de vida dos moradores;
  • Lazer: Melhoria e adequação das praças existentes no Conjunto (reforma/ampliação) para as crianças e adultos se divertirem/passearem;
  • Coleta sistemática do lixo (ás vezes ocorre falhas de dois dias sem a coleta) e etc.

Portanto, a existência de uma Associação no Bairro é fundamental. E muito mais importante do que sua existência é a forma como ela deve atuar, observando-se a realidade social, lutando por condições dignas de sobrevivência de seus moradores. Enfim, uma Associação de bairro é um instrumento poderoso que a sociedade civil organizada possui para colocar à prova seu plano estratégico/democrático e verificar seus resultados.

A Associação de bairro deve intervir nas políticas públicas. Deve elaborar propostas para serem inseridas no PPA – Plano plurianual do município. Uma Associação não é um produto mecânico sob a óptica de terceiros. Ela tem que ser autentica bem estruturada, com uma equipe competente e que saiba avaliar a conjuntura local de forma sistêmica e altaneira.

Por quê a ideia de Associação e/ou União de moradores na atualidade perdeu força e sentido? Seria interessante que essa questão fosse retomada e, acima de tudo, assumisse uma condição explosiva e revolucionária! Para isso, é indispensável quem está coordenando os trabalhos seja dinâmico e extremamente articulado diante das necessidades históricas que se impõe.

Que a nova Diretoria da AMCC represente um novo momento. Momento de crescimento, responsabilidade, realizações.

Boas eleições!

Por Jacinto Junior

3 comentários sobre “ELEIÇÕES DO COHAB (Vereda) : A DEMOCRACIA COMO EIXO DE MUDANÇA”

  1. Concordo com você Jacinto! Realmente o objetivo, propósito, finalidade, papel e atuação destas importantes entidades precisam ser revistos, valorizados e priorizados.

  2. Boa tarde meus amigos ja morei no conjunto Vereda em nem um momento fui convidado pra nenhuma reunião minha mãe mora lá e também dois irmãos e ainda trabalhei na construção do conjunto! Espero que uma nova presidência possa realmente realmente ajudar estas pessoas que precisam de uma comissão atuante…

  3. Caro Prof. Marcos;

    A nossa historiografia no que tange às instituições de natureza popular – sindicatos, associações, entidades de classe, Pastoral da Juventude e tantos outros importantes segmentos sociais – em nossa acanhada cidade, caminham inversamente ao que deveria trilhar, lamentavelmente. Mas, de qualquer forma, é muito interessante a sua observação, especialmente, naquilo que deveria se constituir a pedra angular destas instituições: a) independência e autonomia; b) líderes comprometidos com a comunidade – relegando a terceiro plano o espaço político como cultura em proveito individual – e o desenvolvimento da cidade; c) proponham projetos alternativos que mexam com a estrutura social da cidade e beneficie a comunidade. Enfim, uma instituição pode fazer com responsabilidade muitas ações sem se comprometer politicamente, pois nosso entendimento é de que a cultura que vigora na relação entre esses organismos sociais e o poder público não são lá das muitas sadias. E o preço a que elas são submetidas é muito alto.

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