É sempre importante lembrar, quando falamos desse caso que no dia 8 de março de 2013 o empresário João Paulo Sousa dos Santos deixou Codó, segundo várias de suas vítimas , de madrugada depois de que sua venda de motos e eletrodomésticos na modalidade – PREMIADA – faliu.

Quando isso ocorreu seu Antonio de Lima Alves ficou num prejuízo de exatos R$ 7.720,00.
“R$ 7.720,00….O SENHOR JÁ HAVIA PAGO QUANTAS PARCELAS? 43 parcelas de R$ 180,00…FALTAVAM QUANTAS? Faltavam 5…O SENHOR ACREDITAVA MESMO NISSO? Rapaz, gente é o bicho mais besta que tem pra se enganar né, fui lesado duas vezes”, respondeu
Não apenas ele, em Codó e Timbiras são mais de 80 pessoas lesadas. Parte delas entrou na Justiça para tentar receber o que investiu e muitos até foram à frente do Fórum (dia 30 de julho/2015), num manifesto pacífico, pedir rapidez na solução do caso.
“O objetivo dessa movimentação foi nesse sentido, de buscarmos a questão da celeridade e da movimentação das pessoas para que eles que são os verdadeiros prejudicados se mobilizem em busca desse objetivo comum, porque foram totalmente prejudicados em relação á essa situação’, explicou o advogado Thiago Lima

EMPERRADO NA CASA
Desde 2013 o processo está em andamento, mas ninguém recebeu nada até hoje porque o único bem deixado pelo empresário, que sumiu de Codó, é uma casa no conjunto Dallas.
Sobre ela, todos depositam muita esperança, como explicou um dos vitimados pelo golpe, o assistente social Walber Flor.
“UMA VEZ SENDO VENDIDA? Aí sim ai vamos ver como é que a gente faz pra, eu seu que não vai cobrir todo o prejuízo, o percentual de todo mundo, mas pelo menos vai aliviar”, disse
O bem está penhorado pela Justiça, explicou ao blog um dos advogados do caso, mas já se instalou uma nova disputa – o dono deseja vende-la livre do bloqueio judicial, enquanto que a defesa dos lesados quer manter a penhora porque assim, uma vez vendida, o dinheiro vai para o bolso dos prejudicados.
“Nós sabemos que está tentando meios cabíveis para tentar esse desbloqueio, mas confiamos na Justiça (…) e nesse sentido pugnamos que o judiciário, de forma geral, resolva da forma mais rápida e célere possível, de forma justa para que a situação dessas pessoas seja favorável e seja resolvida”, disse Dr. Thiago Lima
INSISTÊNCIA
Seu Francisco Pintombeira não ver solução para o impasse a curto prazo, mas nem pensa em desistir.
Quando a compra premiada faliu ele perdeu R$ 7.600,00 no pagamento de uma moto. Um dia quer receber o dinheiro de volta, corrigido.
“Uma luta incansável e nós estamos prontos para ir em frente, contando com a ajuda das autoridades competentes (…) Nós esperamos a competência das autoridades, com a ajuda da imprensa local, para que nós possamos ressarcir nosso prejuízo apesar da casa estar bloqueada”, afirmou o comerciante
2 Respostas
Acelio bom dia, o que o “empresário” fez em Codó e região foi o que a Telexfree fez no Brasil, só que aqui foi com motos e eletros. Na realidade com na Telexfree ninguém vai receber nada. Era uma pirâmide. Infelizmente.
Sem falar na Eletroforte…