Abaixo a íntegra da escrita da enfermeira-auditora Maria Santa Soares Barbosa:

Caro Senhor Acélio Trindade,
O direito à informação e de opinião e são garantidos e resguardados em nosso país. No entanto, estes mesmos direitos, como todos os outros, não são ilimitados e estão sujeitos à limitações nas mesmas leis que os originou.
O que diferencia um jornalista de um “fofoqueiro” é a capacidade e o interesse em informar-se adequadamente dos fatos e de ouvir as pessoas citadas em uma “reportagem”, antes seja ela publicada em jornal ou blog de notícias.
Em sua reportagem intitulada “Sai relatório sobre mortes de lavradora e filha no HGM mas a conclusão não explica nada” publicada no dia 12 de junho de 2014, você utilizou-se de documentos e fatos públicos para expor os fatos. Contudo, a partir do momento que você foi além dos documentos e dos fatos e passou a expor juízos de valor você deveria ter ouvido as pessoas citadas , para evitar cometer difamação e calúnia.
É por conta do Direito de Respostas, que venho, por meio deste documento esclarecer os seguintes fatos;
1 – A atividade de auditoria exercida pela enfermeira responsável pela mortalidade materna e infantil é realizar a investigação hospitalar e ambulatorial do caso (não no sentido criminal da palavra investigação, mas no seu sentido acadêmico e científico), incluindo aí entrevistas com os profissionais envolvidos e familiares do(a) paciente que veio a óbito.
2 – O principal objetivo desta investigação hospitalar e ambulatorial é analisar as condições da ocorrência do óbito do ponto de vista estrutural (profissionais envolvidos, equipamentos, materiais e procedimentos) para evitar novas ocorrências de óbito, nas mesmas condições.
3 – A Portaria do Ministério da Saúde, que regula a matéria, estabelece o prazo de 48 hs para a realizar a notificação do óbito no sistema e de 120 dias para conclusão da investigação, pelo enfermeiro responsável.
4 – Essa investigação, como já dito, não tem como objetivo primário identificar eventuais “culpados”, mas sim função “proativa” de relatar os fatos e prevenir novas ocorrências similares. O relatório tem que ser avaliado neste contexto, notadamente porque as .condutas dos profissionais envolvidos devem ser avaliadas pelos CRM e COREN e seria antiético tecer considerações sobre elas, nas presentes condições
5 – Por fim, é essencial ressaltar que do ponto de vista administrativo e no âmbito criminal, as responsabilidades, por eventuais culpas, devem ser apuradas nos competentes Inquéritos Administrativos e processos criminais, submetido ao devidos processo legal e ampla defesa dos envolvidos.
Ademais é deve de ofício do titular deste “blog de notícia” ouvir as considerações das pessoas citadas antes da publicação de qualquer informação que venha atentar contra a sua imagem e reputação pessoal e profissional, como é o caso.
Por conta disso venho, nos termos da legislação civil e criminal, NOTIFICÁ-LO EXTRAJUDICIALMENTE para que sejam a publicados estes esclarecimentos em seu blog, em espaço equivalente ao que foi dado à matéria em tela, sob pena de responsabilização civil e criminal.
MARIA SANTA SOARES BARBOZA
Enfermeira
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PALAVRA DO BLOG
Minha cara doutora Maria Santa Soares Barboza, não critiquei nenhum dos citados em vosso relatório. Ao contrário disso, até defendi quando afirmei que a enfermeira, que aparece repetidas vezes na sua escrita, foi demasiadamente citada e que para mim a questão era muito mais profunda (repito, continuo pensando assim).
Minhas críticas foram, e permanecem inalteradas, contra o seu relatório que, antagonicamente ao que esperava o viúvo Antonio César, a imprensa e a sociedade que se comoveu com o caso, não respondeu as principais questões do fato, que são – Se Ana Vitória nasceu viva ou morta e por que razão durante 2h10min ninguém, dos mais de 20 profissionais que estavam no HGM naquela madrugada, conseguiu estancar o sangramento da lavradora Valdenir da Silva Guimarães que, por conta disso, veio à óbito após a filha.
De minhas críticas ao documento público de vossa lavra não tiro uma vírgula.
EXPLICAÇÕES TARDIAS
Suas explicações quanto ao objetivo ‘proativo’ de sua auditoria são tardias, pois no momento em que fui chamado pelo senhor secretário de Saúde, Ricardo Torres, para acompanhar, como repórter, e não como fofoqueiro, a entrega dele ao senhor Antonio César até perguntei se a senhora queria gravar entrevista a respeito para melhor detalhá-lo, no que respondeu, ancorada por seu Ricardo Torres, que ‘era melhor NÃO” (posso mostrar-lhe a gravação, se assim desejar).
Por fim,
Em respeito ao direito que a lei lhe confere de ser lida em espaço equivalente ao que a senhora considera necessário publiquei seu direito de resposta, mas reitero que, como jornalista crítico, não um robô que escreve fofocas infundadas, a mesma legislação pátria me confere poder para emitir minha opinião sobre qualquer fato ou pessoa dentro dos limites da ética e do profissionalismo, pelos quais preso, e, infelizmente, a senhora como funcionária pública não está imune à ela.
Acélio Trindade, a seu dispor.
6 Respostas
ou senhores limitar a imprenca a regra clara acoteceu tem quer pubricar ta na ata se tar tar se nao ta nao ta
Ô lapada, bem que essa senhora poderia dormir sem ela!!
Não adianta explicar o inexplicável minha senhora, a verdade é que toda Codó sabe como está a nossa saúde, e todos sabem como foi tratada essa família. Duvideodó que o gestor maior tem coragem de ficar internado no HGM, e nem um da família dele, pois quando precisou fazer uma simples cirurgia recorreu a Teresina.
Acélio, você sabe o que diferencia um profissional competente e ético de um sujeito que foi CONDENADO por uma corte de contas e continua assumindo cargo público? Basta ser ………. do alcaide e achar que as pessoas são burras.
Rapaz tem que levar o caso a Promotora da Justiça Linda Luz.
Essa sim sabe fazer.
NOTA PÚBLICA:
SEM EMITIR NENHUM JUÍZO DE VALOR SOBRE O MÉRITO DO CASO OCORRIDO NO HGM QUE ESTÁ PENDENTE DE RESOLUCÃO:
A Assessoria de Comunicação da OAB CODÓ MA LAMENTA a declaração da profissional auditora à matéria do colega de profissão. Como Profissional da área de Comunicação apoio PUBLICAMENTE O JORNALISTA E ADVOGADO ACéLIO TRINDADE.
A matéria em nenhum momento denegriu a imagem de nenhuma pessoa. Críticas construtivas são GARANTIDAS pela Constituição Federal, e que pontualmente foram feitas por erros de gramática, ortografia e escrita.
OS Princípios constitucionais DA LIBERDADE DE Expressão E LIBERDADE DE IMPRENSA DEVEM SER RESPEITADOS.
Em nome da OAB CODÓ MA, manifestamos APOIO INCONDICIONAL ao Jornalista e Advogado Acelio Trindade E A TODA IMPRENSA.
Att.: Tomé Mota
Assessor de Comunicação e Procurador da Procuradoria da OAB Subseção de Codó MA
FALAR DA IMPRENSA, CHAMAR OS JORNALISTAS DE “”FOFOQUEIROS”” É O ÚNICO JEITO DOS ………….POR ……………. O POVO DE DESCULPAR-SE.
CODOENSES ESTÃO SATISFEITOS COM O TRABALHO DO SENHOR ACÉLIO TRINDADE. NÃO TEM LADO POLÍTICO, PAUTA-SE NA VERDADE E LEVA AOS SEUS LEITORES FATOS E ATOS COM A SERIEDADE QUE É PREZADA PELOS JORNALISTAS.
AGORA, TEMOS QUE ADMITIR, O HGM ESTÁ SENDO REFERENCIA DE MORTE, PALAVRAS DO VEREADOR PEDRO BELO. MAS, NÃO PODEMOS ACEITAR AS PALAVRAS DO “”IMPOSTO”” SECRETÁRIO DE SAÚDE AFIRMANDO QUE, “”A FALTA DE COMPROMETIMENTO, A FALTA DE ATITUDE, A FALTA DE DECISÃO, A FALTA DE SENSIBILIDADE, ISSO TUDO ESTEVE PRESENTE EM ALGUNS PROFISSIONAIS QUE TRABALHAVAM NAQUELA NOITE””.
A CULPA TOTAL POR TODO O OCORRIDO DEVE-SE ATRIBUIR AO ADMINISTRADOR DO HOSPITAL E AO PRÓPRIO SECRETÁRIO DE SAÚDE.
SÃO ELES OS VERDADEIROS INSENSÍVEIS QUE FALTAM COM O COMPROMETIMENTO DE UMA ÓTIMA SAÚDE. TÊM MÉDICOS, TRABALHANDO NO HGM, COM PLANTÕES DE 48 HORAS E, AS VEZES, ATÉ 72 HORAS.
É UM VERDADEIRO ABSURDO, CULPAR OS PROFISSIONAIS PARA ISENTAR O HOSPITAL E CONSEQUENTEMENTE OS ADMINISTRADORES. É UMA FALTA DE RESPEITO E APROVEITAMENTO DE UMA SITUAÇÃO.
A “………………” não soube fazer nem a resposta.
O texto foi digitado pelo Secretário de Saúde, a forma de digitar denuncia quem elaborou a ………… resposta.
Sra “…………” tenha coragem e denuncie na Promotoria de Justiça o prefeito e o secretário de saúde pelo ………. ocorrido no HGM, pois tudo decorreu da omissão e má aplicação dos recursos da saúde.