Fale com Acélio

Os professores mais aguerridos da história de CODÓ estiveram na Câmara ontem, 8, com vários cartazes cobrando respeito e o rateio dos  mais de R$ 4 milhões de precatórios do FUNDEF que já estão à disposição do prefeito Zé Francisco. Eles também conseguiram usar a Tribuna da Casa e repetiram seus medos, anseios a este respeito além de firma o intuito da luta que já está em campo.

Do lado de fora da Câmara, denunciaram também como encontraram as escolas no retorno das aulas em 7 de agosto de 2023.

PRA SENTAR NO CHÃO

Problemas com transporte escolar, falta de merenda e até de carteiras para sentar. Professor Antonio Marcos da Silva denunciou na porta do Poder Legislativo que se os alunos já tivessem todos voltado a frequentar as escolas teriam que se sentar no chão para assistir às aulas.

“Esse retorno às aulas, da forma como nós terminamos, onde falta transporte escolar, onde falta alimentação, onde tem a  alimentação ela não é de qualidade. Na escola  onde trabalho, mesmo, hoje foi servido um minúsculo pedacinho de melancia, repetido ontem e hoje (7 e 8 de agosto). Na escola em que eu trabalho e eu acredito que essa é a realidade de muitas outras escolas os alunos ainda não ficaram sem carteiras porque ainda não vieram na sua totalidade, mas se tivessem vindo 100% de frequência não iria ter carteira“, denunciou

NA PORTA DA PREFEITURA

A presença na Câmara foi apenas o primeiro ato externo dos professores, o segundo será um protesto na porta da prefeitura de Codó que já tem data e hora para acontecer.

Será dia 15 de agosto, às 10h da manhã.

“Próxima terça-feira, dia 15, ato público na porta da Prefeitura. Na próxima  terça-feira, dia 15 de agosto, todos os companheiros e companheiras às 10h da manhã em frente à prefeitura. O prefeito precisa ouvir a categoria e respeitar o direito do professor e garantir o rateio do FUNDEF, esse é um direito nosso, é lei. Nós temos uma arma muito importante a nosso favor que é a lei federal”, convocou o professor sindicalista.

3 Respostas

  1. Manifestações na frente da Prefeitura ou Câmara não resolvem nada.

    O sucateamento da Educação em Codó é algo muito grave, e necessita de ações mais efetivas.

    Coletem as informações e apresentem para as autoridades competentes (MPF, MP e TCE).

  2. O professor mesmo disse: “na escola em que eu trabalho, e eu acredito que essa é a realidade de muitas outra escolas, os alunos ainda não ficaram sem carteira porque ainda não vieram na sua totalidade…” (SIC).
    Ao dizer que os alunos ‘ainda’ não ficaram sem carteira, o professor deixou evidente que é mal vidente ao vaticinar que poderão ficar. Mas ao não considerar que mais carteiras certamente chegarão a qualquer escola que venha precisar, o professor expôs que a sua vontade é que falte carteira. E ao expor tal vontade, declina que faz política partidária, e não sindical.
    Note, caro leitor, quando a eleição se aproxima, o Sintserm faz zoada para tomar partido.

  3. Na foto do terceiro cartaz de cima para baixo está escrito que o Sintserm não tem certeza se o precatório já chegou nas contas da prefeitura.
    Por não ter certeza, não justifica o barulho.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

PUBLICIDADES