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Os dois maiores símbolos do patriotismo codoense, Bandeira e Hino,  foram criados por uma piauiense de Água Branca chamada Luíza D’lly Alencar de Oliveira. Professora Luizinha, como é carinhosamente tratada por todos, chegou à Codó ainda criança e pode experimentar até as águas caudalosas do Riacho Água Fria que também descreveu na canção que viria a se tornar eterna futuramente.

“Tenho um amor muito grande por Codó, aqui casei, tive filhos, criei meus filhos”, disse em entrevista recente à repórter Ramíria Santiago (TV Cidade)

O NASCIMENTO DA BANDEIRA

Era entre 1970 e 1973, governo do prefeito Moisés Alves dos Reis. A professora ocupava o cargo de Secretária Municipal de Educação e ao se aproximar mais um aniversário da cidade descobriu que, mesmo estando acima dos 70 anos de existência e  emancipação política, o município ainda não tinha uma bandeira.

“Se aproximava o aniversário dos 75 anos de Codó e eu fui olhar nos arquivos pra saber se Codó tinha bandeira, não encontrei nada, aí compreendi de criar uma. Fui à São Luís, pesquisei, lá mesmo esbocei logo o slogan, pintamos, voltamos e hasteamos no dia do aniversário”, contou

O HINO CODOENSE

Após a bandeira veio a ideia de criar letra e música do hino codoense.

“A partir daí eu comecei a pensar que talvez Codó não tivesse um hino e comecei ali mesmo a cantarolar, quando verifiquei que o hino sairia fui até a casa de seu Talmir (Quinzeiro) pedir o gravador dele e continuei cantando, terminei conseguindo formar o hino de Codó, depois eu trabalhei no posicionamento das estrofes porque a gente vai criando sem saber no que vai dá e consegui montar naquela sequência que está ali”, contou

À repórter, a professora revelou que quando bandeira e hino foram criados  nenhum dos dois despertou entusiasmo nos governantes, nem mesmo no prefeito da época.

 “No princípio não notava nenhum entusiasmo por parte dos prefeitos, até mesmo seu Moisés não acreditou, talvez tenha sido isso, nunca criou nenhum clima de demonstração de sucesso, também me resguardei a ficar calada”, disse

A PRIMEIRA EXECUÇÃO

Mas sua primeira grande recompensa veio de um grupo de professoras do Distrito de Cajazeiras. Ela teria ido à uma inauguração e lá viu e ouviu, pela primeira vez, o hino de Codó sendo cantando numa solenidade oficial.

“Houve uma inauguração em Cajazeiras e seu Talmir tinha um grande reduto lá e me convidou para essas inaugurações. Quando chegamos lá, pra minha surpresa cantaram o hino de Codó e eu fiquei surpresa que não sabia por que tinha ido parar lá (em Cajazeiras). Só depois descobri que tinha sido seu Talmir, as professoras de lá tinham sido orientadas a cantar por ele talvez, não sei bem”, contou

BRILHO NOS OLHOS

Luiza D’lly Alencar de Oliveira ainda fala com o mesmo brilho nos olhos sobre suas criações. É capaz de descrever, em detalhes, o que a motivou a eternizar nas estrofes. Falando sobre o hino, frisou.

“Toda criança tomava banho no Água Fria e ele chegava a ser um pouco caudaloso, infelizmente devastram as nascentes e terminou prejudicando, mas ele existia”

“Eu falo do Riacho, da Praça da Liberdade que é ali onde tem o cinema antigo, que era bem vivo, bem ativo, também nossas matas  que são muito ricas, o rio Itapecuru que ainda hoje é um rio, futuramente não sei porque o homem prejudica muito, mas procurei focalizar”, concluiu

2 Respostas

  1. Ola

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