Ano passado o eleitor Codoense derrubou mais da metade dos vereadores que vinha se reelegendo, se reelegendo até que….pimba! alguém se deu conta que não dava mais, era hora de trocar.

Os parlamentares, de então, tiveram a chance de evitar isso (alguns), mas foram ‘meninos’ o suficiente para deixar o número de vagas em apenas 11, confiando no poder que escorria entre os dedos com uma doce dose de naftalina com morfina (cheiroso e anestesiado). A aposta de quem já tava dentro foi – pra mim vai ser mais fácil continuar.

Errou quem foi por este caminho.

O QUE ESTÃO FAZENDO?

Agora Pastor Max, Gracinaldo Ferreira, Rodrigo Figueiredo, Carrim Construções, Chaguinha da Câmara e Maria Paz são a CARA NOVA do parlamento. Até agora, ao meu ver, têm se destacado dos demais apenas num quesito – APARIÇÃO.

Eles cuidam melhor da imagem e estão sabendo aproveitar cada espaço aberto pela mídia, mas, convenhamos, para o eleitor isso é o que menos importa. Político bom é aquele que apresenta solução para o problema enfrentado pela comunidade.

É quem ver a roça estragada pela estiagem e corre atrás dos recursos para o agricultor não morrer de fome, é aquele que ver o Água Fria invadindo as casas no Codó Novo e busca a desobstrução do riacho, é aquele que ver dezenas reclamando dos bloqueios inexplicáveis no Bolsa Família de Codó e dá pressão na sempre lenta Secretaria de Ação Social pra ver se a coisa, ao menos, anda.

Não faltam exemplos do que a população considera um bom político.

E confesso que não sei até onde os novos parlamentares encaixam-se neste perfil. Bom de mídia eles têm sido, trabalho mesmo, trabalho mesmo, tenho lá minhas dúvidas.

SEM AÇÃO, É SÓ PALAVRA

Espero que não enveredem no caminho de outros que mergulharam de cabeça num negócio fraco de ficar falando besteira na tribuna da Casa sem qualquer resultado prático na vida das pessoas.

Vale destacar, por fim,  que as pessoas não vivem de palavras, mas do resultado de suas ações. Isso também vale para o vereador (para novo e para os que estão caindo os dentes na Câmara).