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Chegou ao Brasil, procedente de Portugal, no início do século XVIII, desembarcando em Alcântara, a primeira capital do Maranhão.

Em seguida, transferiu-se para Kelru, neste Estado, onde adquiriu uma fazenda, denominada Pau Real. Tomando conhecimento da fertilidade das terras e do clima ameno de Codó, para aqui se dirigiu, comprando grandes glebas de terras.

Estabeleceu-se com negócios de madeira, exportava-as para a Capital da Província, São Luis e para cidades vizinhas. Com o desenvolvimento do seu comércio, houve a necessidade de construir um grande armazém à beira do Itapecuru, a fim de armazená-las. Dedicando-se à lavoura, plantando milho, arroz, feijão e outros produtos de subsistência, tornou-se conhecido como primeiro lavrador do município.

Foi a figura mais importante do seu tempo, tomando parte na vida social, econômica e política da Vila. Construiu a Capela em invocação a Santa Filomena, a sua padroeira, e um cemitério, onde sepultava seus escravos, residentes sem suas fazendas, tendo falecido no início do século XX, foi sepultado no cemitério que construiu, situado à Rua Santa Filomena, posteriormente, foram transladados seus restos mortais para a Igreja Matriz.

Homem de espírito trabalhador, empreendedor, tomou parte ativa na construção da Grande Usina de Pindaré-Mirim, beneficiamento da cana-de açúcar. Com a finalidade de agilizar os trabalhos da Usina, construiu uma estrada de ferro de 10 Km, em direção aos canaviais, para o transporte de cana-de-açúcar. Mandou vir de Portugal, um filho para servir de intérprete aos engenheiros de língua estrangeira, a quem os escravos chamavam-no de “língua”.

Pau Real, trabalhando em lugares insalubres do Pindaré, adquiriu uma malária, foi trazido em rede por seus escravos para tratar-se em Codó, onde havia recursos médicos, os doutores Antônio Leal Júnior e Murilo Mendes Viana.

Foi Paul Real, como se tornou conhecido, o principal responsável pela colonização, evangelização e o desenvolvimento da Vila de Codó, hoje uma das cidades mais próspera do Estado do Maranhão.

 A sua história, é inesgotável, sempre apresenta fatos novos e esbarra em várias publicações, a exemplo, como se lê em vários capítulos do livro-Codó-histórias do fundo do baú, de autoria do escritor João Batista Machado.

Codó-MA, 30 de dezembro de 2013.

Prof. Carlos Gomes.

Sócio Fundador da Associação Cultural Codoense “Antonio Almeida Oliveira”

Transcrito do Livro Codoenses & Não Codoenses, inédito.

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