Nasceu neste município em agosto de 1852. Político de grande influência, considerado o patriarca da cidade. Fazendeiro, proprietário de grandes glebas de terras no município. Comerciante de sucesso na praça.

As atividades políticas o levaram à Assembleia Legislativa do Estado, na segunda Legislatura – 1895 – 1897, quando foi eleito com vários pares, entre os quais, o monsenhor João Tolentino Guedelha Mourão, Alexandre Colares Moreira Júnior, Manoel Inácio Dias Vieira, Franklin Véras, Georgino Gonçalves e Manoel Macedo. A Mesa Diretora daquela Legislatura, era composta pelos seguintes senhores Deputados: Presidente – monsenhor João Tolentino Guedelha Mourão, 1º vice-presidente – Antônio Joaquim de Lima Júnior, 2º vice-presidente – Feliciano Moreira de Sousa, 1º secretário – Manoel Joaquim de Melo Fernandes e 2º secretário – Virgílio Domingues da Silva.
Casou-se em primeira núpcias com dona Raimunda Mendes Viana Bayma, com a qual teve uma única filha – Maria José Bayma, no seio da Família – Zezé –, que mais tarde casou-se com Sebastião Archer da Silva.
Falecendo dona Raimunda Mendes Viana Bayma, casou-se em segundas núpcias com Maria Gertrudes Ferreira Brandão Bayma, tendo os filhos: Ana Isabel, Antônio Alexandre, João Severino, Raimundo César e Zenita Bayma.
Findo o seu mandato de Deputado Estadual, em 1897, no mesmo ano, assumiu as funções de Intendente Municipal de Codó, cujo mandato se estendeu até 1900, sendo assim o 2º Intendente do Município, último do século XIX. A sua passagem pela Intendência Municipal se deu em substituição ao 1º Intendente, o seu sobrinho e filho de criação, Francisco Sérgio Bayma, que havia exercido o mandato de Deputado Estadual, na 26ª Legislatura, no período de 1886 a 1887, foram seus pares na Assembleia, entre outros: Francisco José Viveiros de Castro, Joaquim Coelho, João Lobo, entre outros.
Descendente de família tradicional neste município, pessoa generosa, dentre os inúmeros benefícios prestados à comunidade codoense, principalmente às camadas carentes, ressaltamos o seu gesto solidário aos desabrigados por ocasião da enchente do rio Itapicuru em 1917, abrigando-os em galpões construídos por ele para tal finalidade, em local situado na atual Praça Ferreira Bayma.
Este notável político, acha-se imortalizado, não só pelos seus serviços prestados à população codoense, como também, o seu nome foi dado pela Municipalidade a uma das praças, localizada no centro da cidade.
Não encontramos registros referentes ao falecimento do ilustre codoense.
Codó – MA, 14 de abril de 2014. Prof. Carlos Gomes.
Sócio Fundador da Associação Cultural Codoense “Antonio Almeida Oliveira”.
Transcrito do Livro Codoenses & Não Codoenses, inédito.