Tudo que estava numa das salas da delegacia no final da tarde da última sexta-feira (20),  foi apreendido num supermercado de propriedade do empresário, Clodomir Borges Frota, localizado na Av. Marechal Castelo Branco, que vinha sendo investigado pela Polícia Civil havia algum tempo.

De acordo com o delegado regional, Rômulo Vasconcelos,  que preside o inquérito tudo começou quando presos relataram em seus depoimentos onde vinham comprando munição dentro de Codó. De posse dessa e de outras informações, a autoridade policial pediu mandado de busca e apreensão para o local. A Justiça, por meio do juiz Cândido José  Martins de Oliveira,  concedeu.

Foram encontradas 8 espingardas, pólvora, chumbo e bastante munição para revolveres calibre 38 especial e até para escopetas.

 “Mais de 300 munições apreendidas, mais de 200 kgs de chumbo foram apreendidos. Então munições de grosso calibre, de arma calibre 12, munição de 38 especial, então a quantidade é muito grande e estava sendo comercializado de forma ilícita porque não tinha autorização, muito menos da Polícia Federal pra fazer essa comercialização”, disse Rômulo Vasconcelos

No comércio a Polícia Civil também apreendeu algumas caixas de cigarro, segundo o delegado, contrabandeadas do Paraguai.

O dono do supermercado, não quis gravar entrevista sobre o assunto. Acabou autuado em flagrante porque não tinha autorização para vender nada do que os policiais encontraram.

 “Na verdade ele vai ser autuado pela comercialização desse produto ilícito, dessa munição que não poderia ser comercializada, da lei de porte ilegal de arma, ele vai permanecer preso  porque o crime é acima de 4 anos e é inafiançável, a liberdade dele vai ser decidida somente pelo poder judiciário”, concluiu o delegado regional