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Quando a ambulância fica muito tempo parada no pátio do SAMU, os funcionários logo desconfiam – o 192 voltou a ficar indisponível, segundo nos explicou a coordenadora, enfermeira Carla Dias.

“Só descobre quando o telefone passa um período sem receber ligações, é quando achamos estranho porque isso não é coisa comum de acontecer no SAMU, as ligações elas são constantes e quando acontece isso a gente fica preocupado e nós mesmos funcionários fazemos o teste é quando percebemos que a aquele problema está acontecendo naquele momento”, disse Carla

O problema vem se mostrando há mais ou menos seis meses. Ocorre por períodos de até 12 horas ininterruptas e já chegou a prejudicar o trabalho de um fim de semana inteiro, justamente quando o número de ocorrências aumenta. Nestes períodos, o cidadão liga e tem a noção do outro lado da linha que o 192 está sempre ocupado.

O médico Digeorgio Martins reclamou.

“O maior prejuízo que a OI  está  provocando é pra população por se tratar de vidas e o SAMU de Codó tá deixando, as vezes deixa de atender essas pessoas que tão necessitando de suporte do SAMU”, disse

PROVIDÊNCIAS TOMADAS

Por causa da frequência do problema a coordenação tomou duas providências. A primeira foi disponibilizar três números alternativos para a população, são eles:

·         099 – 8800 – 1618

·         8224 – 4855

·         8417 – 5156

A segunda, explicou Carla Dias, foi denunciar o descaso da operadora (OI) ao Ministério Público Estadual.

 “Ele não pode ser interrompido por nenhum motivo então nós fizemos isso encaminhamos ofícios por conta da necessidade de  termos uma resposta breve….DA PROMOTORIA, VOCÊS QUEREM DE LÁ QUE FAÇA O TRABALHO DELA? Exatamente, que seja cobrado e que a gente obtenha uma resposta pra ajudar o cidadão”, frisou

O SAMU de Codó paga R$ 1.500 por mês pela existência do número que não funciona com a  regularidade necessária.

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