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Escritor João Batista Machado
Escritor João Batista Machado

Documentos indicam que a maçonaria surgiu na Inglaterra no século XIV. Sociedade secreta que exibe como símbolo os instrumentos profissionais dos pedreiros e de arquitetos, conseguindo conquistar para os seus quadros figuras do clero, da burguesia e da nobreza inglesa. Cultura, acima de tudo, a caridade e apregoa os sentimentos de igualdade e fraternidade.

Alguns autores registram que a maçonaria chegou ao Brasil no século XVIII, organizada pelo cidadão Manoel de Arruda Câmara, “Loja Maçônica Itaimbé”, assim intitulada. Depois em Recife (1814), foi fundada a “Loja Patriotismo”, que trazia na sua programação a liberdade para os escravos e o compromisso assumido pela instauração de um novo regime político, a República.

A maçonaria sempre prestou relevantes serviços ao país, na qual tomaram parte ativa destacado maçons como José Bonifácio de Andrada e Silva, Cipriano Barata, Gonçalves Ledo, Brigadeiro Luís Pereira da Nobrega de Sousa Coutinho, o Padre Januário da Cunha Barbosa e muitos outros que pontificavam na política, como também em diferentes setores da vida nacional.

No Codó, atualmente, existem três lojas Maçônicas:

Atalaia Codoense
Atalaia Codoense

Loja Maçônica Deus é Caridade, Loja Maçônica Liberdade e Justiça, e mais antiga, Loja Maçônica Atalaia Codoense.

Parece-nos que a Loja Atalaia Codoense seja centenária, tendo em vista que suas Colunas funcionavam em sua primeira fase até o ano de 1929, quando se abateram. O Venerável nesta oportunidade era o deputado Alcibíades Silva.

Na sua segunda fase de funcionamento teve as suas Colunas sustentadas pelos Obreiros Sebastião Archer da Silva, Honório D’Aguiar Silva, João da Cruz Gonçalves, Deolindo Rodrigues, Alfredo Siqueira, Coronel Teófilo, Manuel Pedro, Raimundo Siqueira, Naja José Millet, Elizabeto Barbosa de Carvalho, Eliazar Soares Campos,  Raimundo Leôncio Rodrigues e outros como os irmãos José e Zacarias Gerud.

Dentre os seus fundadores, anotamos os nomes de Mac-Tawis, mecânico da fábrica de tecidos, o major Alcibíades Silva, com os filhos Acrisio, Honório e Landerico, e outros maçons que representavam diversificados setores da comunidade codoense.

Não podemos afirmar categoricamente a data de fundação da Loja Atalaia Codoense, pela falta de documentação comprobatória. No entanto, sabemos que funcionava em sede própria, localizada, onde hoje se encontra a Praça Alcibíades Silva, tendo o seu prédio derrubado por motivos que desconhecemos.

Obs. Texto original do livro Codó, Histórias do Fundo do Baú, publicado em 1999. Atualmente temos somente duas Lojas Maçônicas em nosso município.

 João Batista Machado – Autor de Codó, Histórias do Fundo do Baú e O Imaginário Codoense. 

4 Respostas

  1. Gostei muito desse artigo que vc escreveu. Ainda me lembro como se fosse hoje vc escrevendo Codo historias do fundo do bau. Parabens

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