Ontem, 3, à tarde saíram pelas ruas de Codó 4 blocos que defendem a cultura negra de Codó, foram eles Bloco Não é da Sua Conta, bloco Conexão Axé, bloco Porteira Aberta e AfroMix.
O repórter Jair Ribeiro conversou com o diretor municipal de Cultura, Augusto Serra, sobre esta ideia posta em prática há seis anos.
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2 comentários sobre “Quatro blocos que defendem os negros de Codó saem pelo 6º ano no nosso carnaval”
Infelizmente São por essas e outras, que está se implantando no Brasil uma segregação racial. Nunca vimos em tempos atrás esse vitimismo todo, isso termina criando uma segregação. Minha intenção aqui não é atacar os blocos, mas apenas a intenção de mostrar que os negros não são inferiores e menos capacitados que brancos, amarelos. . . Temos que combater sim casos isolados de preconceitos raciais e cobrarmos de nossos governantes melhores escolas, saúde e segurança. Pois não são apenas os negros que sofrem com isso mas diversas etnias sofrem.
Segregação só pode acontecer a partir de quem considera o outro incapaz ou inferior, não daqueles que assim são considerados. Discutir a questão racial no Brasil e na nossa racista Codó, torna-se esse exercício de tapar o sol com a peneira já que parece que todo mundo acredita que o 13 de Maio tenha trazido cidadania e igualdade de direitos aqueles que foram escravizados e aos seu descendentes. Saia do achismo e encare as estatísticas do IBGE e outros órgãos de pesquisa renomados e muitos respeitados que atestam o abismo social que existe entre brancos e negros. Vitimismo é falta de caráter de quem quer deixar no silêncio as reclamações mais qie devidas de quem só herdou, no Brasil republicano e democrático, tratamento pior do os escravizados: a luta negra agora é considerada desnecessária já que muitos compram a ilusão de raças que vivem em maravilhosa harmonia e condições de sobrevivência iguais para todos.
Sair no carnaval para festejar a raça é pouco pelo que devem a cada um de nós!