A matéria é do Jornal O Globo e foi publicada dia 10 de março, às 18h. Mostra um raio X de empregos de gabinete fornecidos pelos senadores do Brasil. Diz a reportagem:
“Dos 81 senadores, 25 empregam funcionários que foram cassados, enfrentam denúncias no Ministério Público e até passam os dias nos tribunais ou atendendo em consultórios médicos.
BRASÍLIA – Mesmo depois da crise de 2009, quando descobriu-se que atos secretos nomeavam parentes e funcionários-fantasmas em seus gabinetes, senadores não perderam o hábito do empreguismo. Pelo contrário. Usam a estrutura da Casa para acomodar profissionais com atividades particulares, mas que recebem dinheiro público — ou que respondem a processos por mau uso de recursos do contribuinte.
Levantamento realizado pelo GLOBO com base no Quadro de Servidores Efetivos e Comissionados demonstra que dos 81 senadores, pelo menos 25 (30%) abrigam em seus escritórios em Brasília ou nos estados desde estudantes que moram fora do Brasil, até médicos e advogados que passam o dia entre clínicas e tribunais. Há também casos de aliados que enfrentam denúncias do Ministério Público ou até mesmo foram cassados por compra de votos”, descreve a reportagem
Os jornalistas que assinam a matéria, Chico de Gois e Roberto Maltchik, vão além, mostrando depois uma lista de funcionários com o título abaixo. É quando aparece o senador Edinho Lobão e o nome de duas pessoas ligadas ao seu gabinete, mas que pelo que informa O Globo não estariam a disposição do Senado pelo tempo necessário.
Entre as pessoas citadas está o empresário codoense, Zé Betim, conselheiro Fiscal da Eletrobrás no Piauí.
Diz a segunda manchete:
Veja alguns casos de senadores que empregam fantasmas e parentes
13) LOBÃO FILHO (PMDB-MA)
José Alberto Bezerra de Magalhães: Empresário “Zé Betim”, ex-vereador em Codó e afiliado político da família Lobão. É do Conselho Fiscal da Eletrobrás no Piauí.
Antonio Leonardo Gomes Neto: Advogado, dá expediente no Sistema Difusora de Comunicação, da família Lobão.
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