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Luís Fernando e seu grupo político em Codó
Luís Fernando, Ricardinho e  grupo político em Codó

Faltando oito dias para o prazo final de desincompatibilização dos ocupantes de cargos no primeiro escalão do Governo do Estado que queiram se candidatar nas eleições deste ano, onze secretários de Estado mantêm o desejo explícito de deixar o governo para entrar na disputa – a maioria deles tentará uma vaga na Câmara dos Deputados.

Enquanto a governadora Roseana Sarney (PMDB) não oficializa sua decisão sobre se também sai do cargo para candidatar-se a senadora ou se fica no mandato até o fim do ano, os auxiliares que já sabem que precisarão ser exonerados discutem detalhes sobre a saída.

Titular da Sinfra e pré-candidato a governador, Luis Fernando Silva (PMDB) declarou que o assunto será tema de uma reunião com a governadora Roseana ainda nesta semana. “Estou ainda em agenda no interior do estado e, assim que retornar à capital, conversarei com a governadora sobre esses detalhes para a saída”, disse ontem, por telefone, a O Estado.

Segundo Hildo Rocha (PMDB), da Secretaria de Estado das Cidades (Secid) e pré-candidato a deputado federal, o objetivo é estabelecer uma única data para que todos os secretários saiam juntos. “De preferência junto com o secretário Luis Fernando [de Infraestrutura], que será nosso candidato a governador”, disse.

O peemedebista afirma que prefere que a desincompatibilização ocorra segunda-feira (31). “Se sairmos no dia 4, ainda precisaremos prestar contas desses quatro dias do mês de abril, o que é um inconveniente. Mas, repito, isso tudo depende de conversa com a governadora e, principalmente, com o nosso candidato a governador”, completou.

O secretário de Estado da Educação, deputado federal Pedro Fernandes (PTB), já antecipou a data da saída. “Saio no dia 31”, disse. Mas preferiu não declinar se será candidato à reeleição para a Câmara ou se ainda pode ser candidato a senador – o PTB chegou a movimentar-se nesse sentido há uma semana.

“O que está certo é que saio. A candidatura será decidida pelo partido. Ainda teremos essa conversa em abril. O certo é que, para ter um candidato a senador o PTB não precisa de ninguém. Mas para vencer a eleição precisamos de todo o grupo, então isso tudo será discutido”, avaliou.

Federais – Outros candidatos a deputado federal serão os secretários da Gestão e Previdência, Fábio Gondim (PT); da Segurança Pública, Aluísio Mendes

(PSDC); da Fazenda, Cláudio Trinchão (PSD); e da Articulação Política, Ricardo Archer Filho (PSL) – cujo adjunto, o ex-prefeito Júnior Marreca (PV), também será candidato a federal.

Na lista dos candidatos a deputados estaduais estão os secretários do Turismo, Jura Filho; e de Assuntos Estratégicos, Alberto Franco, ambos do PMDB. O deputado estadual Victor Mendes (PV), deixou o Meio Ambiente ainda no começo do ano, e tentará a reeleição.

Quem tem futuro aparentemente indefinido – assim como a governadora – é o titular da Secretaria de Estado da Saúde, Ricardo Murad (PMDB). A interlocutores mais próximos ele revelou o desejo de permanecer no cargo caso Roseana também permaneça no governo.

Ontem, em entrevista no Palácio dos Leões, o auxiliar desconversou quando perguntado sobre o assunto. “O secretário só espera a governadora falar. Depois que ela falar, eu falo”, disse.

Petistas vão disputar vaga de vice

Os secretários José Antônio Heluy (Trabalho e Economia Solidária), e José Costa (Ciência e Tecnologia) confirmaram ontem que permanecem em busca da indicação do partido para na chapa governista com Luis Fernando Silva (PMDB).

A O Estado, Heluy garantiu que sairá do governo antes do prazo fatal para buscar a viabilização. “Estou empenhado em conseguir a indicação do meu partido para ser candidato a vice-governador e, para isso, deixarei a secretaria”, disse, acrescentando que sequer admite a possibilidade de ser candidato a deputado estadual, por exemplo.

“Só serei candidato a vice-governador”, completou.

Já o professor José Costa disse que continua com o nome à disposição do partido para também ser candidato a vice-governador. Mas ponderou que só sai do cargo se tiver a garantia de que será o escolhido.

“Teremos algumas conversas no partido neste fim de semana. Em não sendo eu o escolhido [candidato a vice-governador], eu não saio”, afirmou.

Por Gilberto Léda/Política de O ESTADO

One Response

  1. EU NAO SEI PRA QUER CODO TEM DEPUTADO ,POR QUE ESSE FILHOS DUMA MAE NAO FAZEM NADA A UNICA COISA QUE FAZEM E ENBOLSAR E VAO EMBORA E SO APARECEM NA OUTRA ELEIÇAO, ME POLPE , VAO AO MENOS TRABALHAR PELO POVO LADRÕES

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