Em entrevista concedida ao site OITIMBA.COM, professor Galo, presidente do Conselho do FUNDEB de Timbiras, fez revelações sobre a relação dos conselheiros com o governo de Fabrízio de Foto.

Garantiu que não há nenhuma parceria. O Conselho do FUNDEB é completamente ignorado. Disse que como a Secretaria Municipal de Educação não envia qualquer prestação de contas para a entidade de fiscalização, a cada 45 dias são feitas denúncias, baseadas nos recursos que chegam, para os Ministérios Públicos Estadual e Federal e para o Tribunal de Contas do Estado.

“Não há uma parceria, pelo contrário, há uma omissão. Eles não informam pra nós folha de pagamento, eles não informam pra nós contratos, eles não informam pra nós nada. Então, a cada 45 dias, o Executivo tem por obrigação mandar a prestação de consta para o Tribunal de Contas do Estado e nós não recebemos prestação de contas, que nós fazemos?

“Como nós não temos prestação de contas a cada 45 dias nós emitimos 3 denúncias – uma para o Ministério Público Estadual, uma para o Ministério Público Federal e uma para pro Tribunal de Contas do Estado, é assim que está funcionando”, explicou

SOBRE IRREGULARIDADES

Sobre possíveis irregularidades na aplicação dos recursos do FUNDEB em Timbiras, professor Galo disse que não há como provar nada, mas garantiu que há indícios de má aplicação porque o volume de dinheiro que chega não aparece  em benefícios e serviços na mesma proporção.

“Nós não podemos dizer que há irregularidades até porque nós não temos um documento em mão. Há indícios, muitos indícios, mas não podemos provar, tanto é que são 6 meses sem prestar conta e, com certeza há possíveis irregularidades” disse completando dando exemplo.

“Nós temos acesso aos dados e onde esses dados dizem que a transferência que ocorre não condizem com a realidade, por exemplo nós temos transferência para a compra de material permanente, esse  volume é grande cerca de R$ 375.000,00, mas nós já fomos em determinadas escolas e esse bem material não se encontra em nenhuma escola aqui do município. Não podemos provar se há irregularidade ou não mas uma coisa é certa se há uma transferência o bem material deveria estar no local que seriam as escolas, então não há esse material, é uma irregularidade que nós estamos tentando acionar uma comissão para que ela possa apurar os fatos”, disse

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