Dona Francisca Lopes dos Santos, da rua Piauí, ainda lembra como era o abastecimento de água antes de janeiro de 2019.
“Como era antes, direto, que aqui nunca faltou, não tinha problema, aqui nunca faltou água…ABRIA A TORNEIRA? Abria a torneira tinha bastante água…AGORA A PARTIR DE JANEIRO? Sem água”, respondeu a senhora pensionista
Pertinho dela, só que na rua do Acre tem sido difícil manter a lanchonete funcionando, explica Edna Santos que revela que o problema atinge grande área do bairro São Francisco próximo ao estádio municipal.
“Quando dá 6h da manhã a água vai embora e pra gente passar o dia trabalhando tem que encher tudo enquanto é de panela, até as colher a gente tá enchendo de água aqui esse dias à noite…ISSO NA RUA DO ACRE, MAS A SENHORA ME FALOU DE UMA OUTRA RUA TAMBÉM? Na rua Gonçalves Dias que é onde eu moro a água vai embora seis horas da manhã, na minha casa pra lavar roupa eu tenho que levantar 5 horas da manhã pra lavar roupa”, revelou indignada
Nós visitamos a região do bairro por volta das 9h42min. Encontramos água fina na rua Piauí e nada nas torneiras da rua do Acre, como filmamos na casa de seu Antonio José Serra que só toma banho uma vez por dia quando guarda água num balde.
“passa o dia todinho um calor danado aguentando pra deixar pra de tarde porque se banhar logo de manhã com o balde que a gente deixa cheio quando der de tarde não banha porque não vem”, disse
CONTA NÃO FALTA
Todas as contas que eles nos mostraram na área são acima de R$ 70. Filmei uma R$ 71,51 na casa de seu Antonio José Serra, .mas a de seu Oziel Salazar, rua Piauí, é um pouco mais cara.
“R$ 75 eu paguei agora a conta…NÃO FALHA? NÃO, não falha não…MAS E A ÁGUA DURANTE O DIA? Durante o dia Deus me livre, fica pingando, pingando, pingando(…) Não tem condição de pagar isso não meu irmão isso é um absurdo você pagar R$ 75 de água e você não tá labutando, consumindo essa água”
Todos os moradores com problema são abastecidos pela mesma água do poço usado na irrigação da grama do estádio da cidade. Na opinião deles, como muita água é usada, todo dia, no Renê Bayma eles, do entorno, ficam sem nada.
O QUE DIZ O DIRETOR DO SAAE
O diretor do SAAE, Evimar Barbosa, disse que já mandou aumentar a vazão do poço que abastece o estádio de 9 para 18 mil litros por hora e que isso resolverá, momentaneamente, a falta d’água na região mostrada. Mas nós constatamos que mesmo após esta ação nem todo mundo já está com água nas torneiras. Quanto a isso, explicou.
““Na hidráulica tem aquele tempo de recuperação do sistema da rede (…) Se isso não aconteceu a gente faz outro ajuste, se o poço tava funcionando 10h por dia, 12 horas a gente aumentar a hora de funcionamento, hoje a gente vai lá fazer um novo ajuste pra que o poço funcione se tiver 18h bote pra 20h ou 24h pra que a gente sane, momentaneamente, essa deficiência da área do entorno”, explicou
3 comentários sobre “Ação do SAAE no poço que abastece o estádio ainda não resolveu falta d’água no bairro São Francisco”
Explicar como funciona a hidraulica não é muito fácil para nossa populacao. De qualquer forma o SAAE está atento resolvendo os problemas. Parabens.
Ah esse baytola é funcionário do município, por isso se abre todinha para defender os Malgibenses.
Junior o pior cego é aquele que nao quer ver. Voce deve ser um daqueles apaixonados por corrupto ficha suja, acostumado a ganhar sem trabalhar. Invejoso porque o rapaz é rico e tem aviao pra passear e voce só tem uma moto com emplacamento vencido. Prepare-se para conviver com este rapaz que vai ser Prefeito mais quatro anos. Se nao estiver satusfeito pegue a Van e vá pra Timbiras.