
Por Evannildo de Lima Rodrigues/Bacharel em Direito-Especialista em Meio Ambiente
O perfil da sociedade brasileira tem mudado visivelmente nos últimos 20 anos, mas infelizmente a comunidade política ainda está presa a um comportamento não-usual, ou seja, fora de moda para os dias atuais. Falo, portanto, da eco-política, da política ambiental, da questão socioambiental que muitos ainda não ouviu nem falar muito menos praticar como gestores públicos de cargos eletivos, olhe que nossa Lei Maior é fundamentalmente socioambiental.
Para ser mais claro e objetivo, a sociedade em 2012, encontra-se em ano de disputa eleitoral, assim a população teria em suas mãos a oportunidade de escolher os melhores candidatos através de um histórico de vida, como trabalho, estudo, família, e que acima de tudo sejam proativos em suas ações, e sensíveis à causa socioambiental, por que está reflete a eficácia dos direitos fundamentais de garantia de nossa Carta Magna de 1988.
Mas, quem são os melhores? Bem, digo que para o Parlamento Municipal o melhor para o atual contexto ambiental, para os próximos quatro anos, seriam aqueles homens e mulheres, que vislumbram o novo (eco) social que já emergiu e está à nossa frente, e procurassem à práxis, no que tange a uma atuação socioambiental, em sua pasta, como vereador, junto à comunidade urbana e rual, sem distinção, de forma coletiva e universal.
Dessa forma saliento que com uma equipe de (ECO) VEREADORES as ações da produção política em Codó/MA, teria como resultado a construção de uma DEMOCRACIA PARTICIPATIVA em nosso município. No entanto para isso ocorrer à comunidade codoense deveria está preparada. Sugiro a todos os eleitores antes de exercer seu papel de cidadão através do sufrágio universal que não o fizesse por barganha, muito menos por amizade, mas pelo bem coletivo através da melhor proposta de gestão legislativa socioambiental. Está na hora de deixar para trás velhos paradigmas. Para que insistir? Por que estão à nossa frente os problemas ambientais vivenciadas por nossa população, pois é muito triste olharmos os problemas novos convivendo com os antigos, e nada é feito caracterizando a omissão e o despreparo de nosso legislativo codoense.
Quando falo de problemas ambientais não me refiro apenas às queimadas, poluição dos rios etc. Esta reflexão vai mais além, compreende as necessidades básicas da nossa população de tal sorte, que para mudança radical impõe a conjugação do exercício dos direitos sociais e dos direitos ambientais que configure em seu exercício a tutela da própria dignidade humana no sentido de um direito-garantia do mínimo existencial socioambiental. Para tanto, a nível municipal, necessitamos das parcerias de fato e de direito entre o legislativo e executivo e iniciativa privada, para a erradicação da pobreza em Codó/MA, no sentido de compartilhar e integrar os direitos sociais e ecológicos agrupados como direitos socioambientais, para assegurar as condições mínimas para a preservação da qualidade de vida. Nesse sentido requer a implantação das políticas públicas ininterruptas, e se torne perenes.
Por falta dessa política socioambiental convivemos rotineiramente com a persistência da baixa qualidade de vida de nosso povo, porque as necessidades essenciais não são satisfeitas, a incolumidade pública não é preservada. Nesse contexto, cito como exemplos: não podemos sair às ruas por que ficamos à mercê dos riscos eminentes, por conta da fome social. Está mais que na hora da política parlamentar de Codó/MA ter uma nova feição. Já que os representantes não inovam em suas práticas legislativas, os quais fragmentam suas forças em detrimento de partidarismo, e funcionam apenas através do pagou votou em projetos. Assim não fomentam a saúde, educação, segurança, dentre outros aspectos que são de garantia constitucionais fundamentais, através da parceria e atos socioambientais efetivos e fundamentais em prol da coletividade. A HORA É AGORA! SEJAMOS (ECO) ELEITORES PARA TRANFORMAÇÃO DO LEGISLATIVO CODOENSE E A SUSTENTABILIADE INTERGERACIONAL DE NOSSO MUNICIPIO.