Durante dois dias homens e mulheres que sobrevivem do extrativismo do coco babaçu na região participaram de uma oficina realizada pelo Instituto Territorium, no Salão Nobre da Prefeitura. A consultora, Joseide Batista, explicou ao blogdoacelio que o trabalho foi concentrado no intuito de fazê-los entender toda a cadeia produtiva.
Leis, fornecedores, recursos disponíveis para financiar a produção. Tudo que todos precisam conhecer da quebra do coco à venda.
“Que elas não fiquem limitadas a quebrar o coco e em vender pra grandes indústrias, que elas façam vários processos da cadeia, que elas desenvolvam o óleo que elas desenvolvam o azeite, além do óleo outro subproduto como por exemplo o sabonete, o sabão, detergente, agregar valor, porque senão vão ficar meras quebradeiras, como se fossem escravas”, explicou a consultora
PRODUÇÃO EM PERITORÓ
Para o presidente da Comunidade de Sítio Serraria, município de Peritoró, Antonio de Pádua Lima dos Santos, a oficina serviu para despertar o interesse por crescimento. 41 famílias ainda vivem do trabalho artesanal do babaçu, agora planejam industrializar a produção.
“Nós estamos querendo, através desses encontros, é buscar também uma indústria para Peritoró porque lá em sítio serraria tem várias pessoas que vivem da extração do coco babaçu”, disse
PLANOS PARA TIMBIRAS
Dona Antonia Rodrigues Brito veio de Timbiras representando suas companheiras de associação. Voltará cheia de novidades para retransmitir e melhorar o que já existe no povoado Sardinha.
“Da quebra á venda, a produção, como é que a gente faz o mesocarpo ter mais valor, o carvão ter mais valor, a amêndoa ter mais valor (…) no meu pensamento coloque tudo certinho para quando eu chegar lá eu tenha o que mostrar pra elas”, afirmou
NEGÓCIOS DE CODÓ
Duas atividades que vão além da simples quebra do coco, uma de Timbiras ( Sardinha) e outra de Codó (Fábrica das quebradeiras de Coco no Codó Novo) , foram escolhidos pelo Instituto Territorium para que tenham seus planos de negócio elaborados e, posteriormente, acompanhados por técnicos especializados na área, como assegurou o coordenador de projetos do Instituto, Ricardo Costa Gonçalves
“Então são estes dois empreendimentos que nós vamos trabalhar para melhorar esses empreendimentos para que elas possam agregar valor ao seu produto e poder comercializar com maior qualidade”, disse Ricardo
Um comentário sobre “Babaçu – Instituto vai cuidar de projetos em Codó e Timbiras”
Alberto Barros vem cá .