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O Maranhão receberá mais de 48 milhões de reais do Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2, dinheiro que será dividido entre 67 municípios.

Codoenses usam pinico

O processo de seleção para obras com recursos do Orçamento Geral da União, iniciado em junho deste ano, recebeu 5.507 propostas para obras de abastecimento d’ água e esgotamento sanitário, num valor total de R$ 44,6 bilhões. A escolha levou em consideração a existência de projetos básicos de engenharia elaborados, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e de cobertura sanitária, as taxas de mortalidade infantil, o risco de transmissão de doenças relacionadas à falta ou inadequação das condições de saneamento (esquistossomose, tracoma e dengue), entre outras.

CODÓ ESTÁ FORA

Se mandou proposta, a equipe técnica de Codó não conseguiu provar que necessitava desse recurso, pois o nome de nosso município não consta na lista dos contemplados. Os que começam com a letra ‘C’, na lista, são: Cachoeira Grande, Cajapió, Cajarí, Cândido Mendes, Cantanhêde, Capinzal do Norte, Carutapera, Central do Maranhão, Centro do Guilherme, Centro Novo do Maranhão e Cururupú.

Codó não está nem da lista dos 11 municípios indicados pela FAMEM onde, da região dos Cocais, estão Peritoró e Aldeias Altas.

NA PIOR

Motivos não nos faltam. Nosso IDH é um dos piores do Maranhão (de 0,558, segundo o PNUD/IBGE), nossa cobertura sanitária, também analisada, segundo o Saae, não alcança 15% dos lares codoenses com rede de esgoto, a mortalidade infantil preocupa, a chamada morte neo-natal, de bebês que morrem antes de completarem 28 dias de vida, até outro dia atingia 0,32% de cada grupo de mil nascidos vivos.

O que faltou, então, para estarmos nesta lista de aprovados? Competência na elaboração, sorte para sermos analisados, ou sequer enviamos proposta?

OBRAS PARADAS

Banheiro no Nova Jerusalém

Sem este dinheiro, provavelmente, as enormes caixas d’água, como a do bairro Nova Jerusalém, jamais servirão para seu propósito inicial – acabar com a falta de água em todos os bairros.

Elas foram erguidas com recursos da ordem de 6 milhões de reais do PAC 1, deixados pelo governo de Biné Figueiredo. O blogdoacelio já fez reportagem a respeito e a explicação dada pelo governo de Zito Rolim, na época, para a paralisação da obra foi término dos recursos, o dinheiro acabou. A sequência só seria possível, segundo o governo, com recursos para a área de saneamento vindos do PAC 2, pelo visto quem contava com isso, incluindo para nossa tristeza nós cidadãos, pode tirar o cavalo da chuva.

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