
Desde que a redução começou, quando a indústria produz móveis e eletrodomésticos, da linha branca, o preço sai sem a adição do valor do Imposto sobre Produtos Industrializados – o IPI. O gerente Eliel Dias Dantas (Paraíba) explicou ao blog que o reflexo disso chega às lojas.
“Isso reflete no preço, o preço reduz, isso beneficia os nossos clientes”, assegurou
PRORROGAÇÃO
A medida foi prorrogada pelo Ministério da Fazenda com o intuito de incentivar a indústria a manter o nível de nacionalização dos produtos, também preservar ou, de preferência, aumentar o número de empregos no país. Longe desta preocupação, aqui nas lojas de Codó o consumidor acabou ganhando mais tempo para aproveitar.
Para os móveis a prorrogação foi de três meses e o imposto continua zerado, assim como, no caso dos eletrodomésticos, a alíquota cobrada sobre fogões e tanquinhos. Máquina de lavar e geladeiras permanecerão com alíquota reduzida em 5%.
Na cidade dona Iracy dos Santos Silva descobriu, andando bastante, que algumas lojas chegam a oferecer economias de mais de R$ 70,00 no preço de uma geladeira, por exemplo, mas só encontra vantagem quem pesquisa.
“Tem que andar, pesquisar bastante..PQ? tem que pechinchar (…)as coisas estão tão difíceis e aí…tem que andar”, afirmou a lavradora
CAUTELA NO CONSUMO
O autônomo, Antonio José Delgado, tem planos, está precisando de móveis e eletros, mas mostrou-se cauteloso com o período que já chegou a aquecer a venda em 30%, segundo
“A gente deve aproveitar, mas moderadamente, entendeu? Comprar todos nós temos o hábito de comprar, mas se a gente não souber comprar a gente vai se aperrear (…) saber controlar essas compras”
Cautela na hora de comprar não é bem o que está nos planos de vendedores como Raimundo Torres (Casa Sampaio) . Dentro das razões dele, tudo se resume numa frase – é tempo de aproveitar.
“O consumidor porque tem a chance de adquirir um produto com o preço mais acessível e o vendedor porque vende mais, com certeza, a comissão aumenta um pouquinho”, disse de forma bem humorada