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No início deste mês a escola Estevam Ângelo realizou a segunda ‘bicicletada’ do ano e foi  para as ruas reforçar um apelo, puxado pelas escolas da rede municipal (a primeira foi da Renato Archer),  que tem crescido nesta cidade. Quem falou do objetivo, naquele dia,  foi a diretora Gessy Veras.

“É uma forma de trocar a moto pela bicicleta, também é um chamamento pra isso. Sabemos da grande quantidade de moto que nós temos na nossa cidade, vamos incentivar trocar pela bicicleta pelo menos um dia da semana”, explicou

PASSOU A TER SENTIDO

 A ideia é elogiável, mas só passou a ter sentido porque hoje os defensores deste tipo de movimento vivem numa Codó de mais de 21 mil motocicletas. Uma mudança de comportamento que trafega livremente por um caminho que parece sem volta.O interesse das pessoas, nitidamente, mudou.  Na loja que mais vende bicicletas por aqui , o número é o seguinte segundo o comerciário Rondinele Cruz.

 “Aproximadamente 18, vinte bicicletas por mês…ISSO NUM MÊS DE GRANDE VENDA? É, grande venda, quando  não tem muita movimentação de clientes, 18 bicicletas, 15, 16, dezessete”, afirmou

E COM AS MOTOS?

De uma só concessionária de motos, saem mais de 120 por mês. O vendedor,, Roberto Magno da Silva Reis,  justificou a ascensão do negócio com o barateamento das prestações e com a maior facilidade de locomoção, para ele mais vantajosa até  se comparada até com a de outro concorrente – o carro.

“a facilidade é muito grande, além disso a necessidade de você resolver seus problemas fez com que o ramo de motocicleta crescesse e está crescendo exorbitantemente”, frisou Roberto

 MUDOU A FINALIDADE

Quem ainda procura bicicleta em loja, como  o eletricista Josiel Silva ,  evidencia outra coisa. Antes comprava-se mais para facilitar o cotidiano – resolver negócios na rua. Agora boa parte é só para lazer.

 “Lazer, simplesmente pra lazer….O INTERESSE DAS PESSOAS DIMINUIU EM RELAÇÃO A BICICLETA? Bastante, infelizmente a gente ver a demanda muito grande de moto, crianças pilotando moto, infelizmente”, respondeu

 O PREÇO DA EVOLUÇÃO

O que para alguns reflete uma  evolução natural do crescimento da cidade e do poder econômico de seus habitantes – tem lá seu preço. As vezes mais alto que se imagina. Quase 100% dos até 165 acidentes/mês que ocorrem têm motocicletas envolvidas. Mais codoenses têm morrido no trânsito, porém nem isso ameaça o desejo da troca que seu Maurício Mendes de Sousa, que encontramos pedalando da Afonso Pena para o bairro São Francisco, disse que vai fazer assim que puder.

 “Trocarei sim [bicicleta por uma moto], porque é melhor, não ia pedalando, era mais confortável, mais de boa, tranquilo…ENTÃO TROCARIA? trocaria”, garantiu o lavrador

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