Os pescadores de Codó, integrantes da Colônia Z-37, enfrentarão um grande atraso no pagamento da ajuda financeira do Governo Federal, equivalente à um salário mínimo, referente ao tempo de quatro meses em que eles não podem pescar por causa da Piracema – período de reprodução dos peixes, que aqui na região começa em 1º de dezembro e segue até o último dia de março.
O presidente da Colônia, Francisco da Silva, o Chico Dorinha, explicou ao blog que a culpa foi do próprio Ministério, ligado à pesca no país, que não liberou a requisição do chamado seguro-defeso para o mês de novembro, como de costume, nem o fez em dezembro.
A consequência disso é que a requisição do seguro será feita hoje ( dia 6 de janeiro) e o primeiro pagamento só deve sair em fevereiro, quando os pescadores já deveriam estar recebendo o terceiro salário para não pescarem peixes prontos para desova.
“Questão, digamos de chefe, porque sempre aqui quem faz é o Ministério (por meio da Agência do Trabalho, na rua Cônego Mendonça, centro) e o Ministério este ano não começou fazer o seguro”, disse
MUDANÇA
Houve uma mudança na forma de requerer. Segundo o presidente, hoje vai estar na sede da Colônia, que fica no bairro Santo Antonio, ao lado da Prainha, funcionários do SINE – Sistema Nacional de Emprego, órgão do Governo Federal.
Por isso, os pescadores deverão se dirigir ao local, a partir das 8h da manhã, onde farão a requisição. É importante comparecer logo nesta segunda-feira (6) porque a equipe deverá percorrer outros municípios da região.
“Quem vem é o SINE – Sistema Nacional de Emprego – e o Sine vai sair nas cidades, vem pra Codó no dia 06, vai Peritoró, Coroatá, Alto Alegre e, assim, em diante, mas se o chefe que domina o seguro-defeso, que lidera o seguro, liberar em novembro, como vinha liberando, não haveria atraso”, justificou
DESCUMPRINDO PROIBIÇÃO DA PIRACEMA
Ele espera que ano que vem, as coisas sejam diferentes porque a falta de pagamento do seguro no tempo certo incentiva os profissionais a pescarem mais do que 5 kg por dia, o que é proibido neste período.
“Talvez vá acontecer só este ano e para o ano volta tudo normal que é para ajudar os pescadores na sua profissão”, concluiu o presidente
One Response
qual a ajuda financeira que eles precisa por que os percadores de codo a maioria são comerciante vereadores pequenos impresarios pouco precisão desta ajuda