A coordenação de combate à Hanseníase foi chamada, recentemente, à delegacia de Codó por conta de um caso que surgiu entre os presos.
A enfermeira, Mônica Nascimento, explicou que o homem já está em tratamento há mais de 15 dias, o que impede a transmissão, mas o esforço da equipe de saúde continua na intenção de encontrar outros casos.
“O tratamento é de 12 meses, todo mês eles têm que vir fazer a consulta, tomar a medicação supervisionada e fazer o acompanhamento (…) é isso a ação social é voltada pra isso, pra poder fazer uma prevenção, né, pra poder detectar outros casos” explicou Mônica
ANTIGA LUTA
Não é de hoje que Codó enfrenta a Hanseníase, ela está entre seus maiores desafios na área de saúde, tanto que o município é um dos 22 maranhenses que estão na lista daqueles que devem, prioritariamente, combater esta doença que continua dando muito trabalho.
Só este ano já são 59 novos casos. É um número menor que em igual período do ano passado, revelou a coordenadora de combate à doença, Delcina Filgueira, mas existe uma preocupação neste fato.
“Uma redução de casos sim, mas o que preocupa a gente é que a gente tem certeza que se a gente procurar a gente encontra então vai um alerta pra população, pra todos os profissionais e saúde, à todas as pessoas”, afirmou
BUSCA ATIVA
Para encontrar os novos, a coordenação continua indo atrás por meio dos agentes comunitários de saúde e do serviço de informação com palestras educativas nos bairros.
Delcina Filgueira entende que quanto mais pessoas informadas sobre a hanseníase, mais aliados o município terá para combate-la.
“Qualquer mancha no corpo esbranquiçada, avermelhada ou com dormência, procure um posto de saúde. Toda unidade de saúde tem o tratamento da hanseníase aqui no nosso município, tanto na zona urbana, quanto na zona rural”, concluiu