Durante a tarde de ontem (11) a direção da Central de Custódia de Presos de Justiça de Codó fez uma revista geral nas três celas da carceragem, colocando todos os detentos (94) no gaiolão.
Foram encontrados 4 celulares, 15 carregadores de celular, chips, três facas e até maconha ‘prensada’ (algo em torno de 300 gramas da droga). Tudo foi apreendido em esconderijos criados pelos presos em buracos abertos em paredes e nas camas de concreto que tiveram que ser quebradas, com martelo, para que fosse achado cada produto de uso proibido na carceragem.
Ocorre que ao retornarem para as celas, por volta das 19h, os presos acharam tudo revirado e quebrado. Pelo que alegaram, teria sido este o principal motivo da revolta.
Eles arrancaram as grades e passaram a ficar contidos apenas pelas que ficam no corredor da carceragem. Na confusão, três presos foram espancados por outros presos e um deles, identificado como Jonhy Damasceno, de 23 anos, suspeito de furtos, foi hospitalizado com perfurações de faca na perna, no braço e no ombro.
Segundo o médico Digiorges Martins, que prestou atendimento no local, seu estado de saúde não é grave.
3 ambulâncias foram paradas na frente da central para qualquer emergência, mas apenas duas foram usadas em atendimento.
Para conter os ânimos, policiais militares do Grupo de Operações Especiais e Força Tática de Caxias e Coroatá foram chamados para prestar reforço aos de Codó. O juiz Cândido de Oliveira Martins esteve na carceragem conversando com os presos e até a meia noite concedeu-lhes alguns pedidos como ver parentes e lanchar.
A situação no momento é de tranquilidade. As autoridades ainda não falaram sobre transferências uma vez que a superlotação é visível.
Uma Resposta
o poder judiciário tem que botar e todos para trabalhar, para pagar os crimes contra a sociedade e não a sociedade paga impostos para manter esses delinquentes, só comento e dormindo.