Um público tem sido muito assíduo no viveiro da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Idade? 3 a 4 anos. Interesse maior? Tudo que possa ser tocado, tudo que possa ser visto evoluindo para se tornar a próxima grande árvore de Codó.
Ontem, acompanhamos uma turma da CMEI (Centro Municipal de Ensino Infantil) Gilberto Carvalho. Logo na chegada as crianças puderam tocar nas sementes, depois viram uma planta já em crescimento fazendo a ligação temporal de tais fatos.
A metodologia usada na recepção dos pequenos visitantes tem uma razão de ser, como nos explicou Keyla Mota, diretora de licenciamento Ambiental da Secretaria.
“Nós sabemos que pra que ela entenda melhor, é muito mais prático que você vá no lúdico, de forma lúdica, é muito mais fácil a criança sentir o que está sendo dito, é muito mais fácil pra ela entender, então é por isso que a gente sempre procura mostrar mesmo, fazer com que ela sinta”, explicou
O viveiro existe desde 5 de junho deste ano. Estão expostas cerca de 500 mudas de plantas de vária espécies, frutíferas e árvores nativas desta região. Pelo menos duas vezes por semana, o viveiro e o verde que nele há ganham o colorido típico da curiosidade das crianças.
Alguns Centros Municipais de Educação Infantil até se programam para concluírem semanas de atividades relacionadas ao Meio Ambiente no local.
Foi o caso desta turminha do Centro Gilberto Carvalho, segundo a gestora Noélia Flávia Martins Silva.
“Nós sabemos, como educadores, que no dia 21 de setembro, se comemora o dia da árvore (…) E hoje nós estamos aqui trazendo nossas crianças para elas conhecer esse ambiente, o viveiro ambiental, eles ainda não tinham vindo aqui, conhecer a partir da semente, com a plantinha já crescendo”, afirmou
No contato direto, muitas curiosidades são despertadas e os professores sabem que há um proveito maior neste tipo de experiência. É a opinião da professora Anny Caroline dos Santos Rocha.
“A resposta é super positiva porque eles gostam e a gente também sai um pouco de sala de aula, sai desse cotidiano pra trazer eles pra ver, contato direto, tocar, ter contato com outros colegas e também com pessoas de fora do nosso cotidiano”