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Maria Alves Moreira Cunha, de 59 anos de idade, foi presa no início desta  semana numa agência bancária tentando se passar por Cícera Ferreira de Brito, de 80 anos.

O delegado Zilmar Sanrana explicou, em entrevista à TV Mirante, que a finalidade era validar este cartão magnético  para que aposentadoria de Cícera continuasse sendo sacada.

NOVIDADE CRIMINOSA

O caso apresentou uma modalidade de falsificação de documento público cada vez mais frequente aqui em Codó, referindo-se à crimes previdenciários. Os falsários agora pegam lados opostos de duas carteiras de identidade para formar um único documento e apresenta-lo ao banco.

Na carteira falsa apreendida esta semana o lado com a foto era do documento original de Maria Alves Moreira Cunha e o outro lado era de Cícera de Brito, que a polícia ainda está investigando se está viva ou morta.

Suspeita-se, neste caso específico, que cada lado tenha sido expedido, originalmente,  por um Estado diferente – Maranhão e Piauí.

“Isso é uma das formas de falsificar documento público em que são justapostas partes diferentes de um documento com o objetivo de se  fabricar um terceiro documento com elementos fraudulentos oriundos de dois documentos distintos….SUSPEITA-SE QUE UM LADO ERA DO MARANHÃO,  OUTRO DO PIAUÍ? É, vamos investigar a origem do documento da parte que tem os dados, a qualificação da titular do benefício e também investigar a origem do benefício”, explicou Dr. Zilmar

Maria Alves foi indiciada pelo crime de falsificação de documento público e posteriormente liberada para responder ao processo em liberdade. O delegado está investigando o envolvimento de outras pessoas no crime.

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