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A Secretaria Municipal de Saúde de Codó, por meio do NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família – em parceria com a APAE de Caxias já realizou a primeira etapa de um programa que distribui aparelhos auditivos para pessoas carentes.

Em entrevista ao blogdoacelio, o secretário, Cláudio Paz, explicou a dinâmica do programa. Disse que a equipe do NASF, neste caso comandada pela fonoaudióloga (a equipe é composta de diversos profissionais de saúde), faz uma triagem dos candidatos a receberem os aparelhos e depois eles são levadas para o município de Caxias.

“Nós fazemos a seleção dos pacientes, crianças, adultos e idosos e a necessidade de utilização de aparelhos auditivos. Essas pessoas são examinadas pela nossa fonoaudióloga, Dra. Julia do NASF, é feita esta triagem, elas são encaminhadas, a gente leva esses pacientes numa VAN aqui da Prefeitura com os acompanhantes”, explicou

VALOR

Em Caxias, novos exames são realizados, desta vez por um otorrino. Quando a necessidade é comprovada por ele, o aparelho é entregue sem qualquer custo para o paciente. Sete pessoas já foram beneficiadas e mais 7 já estão garantidas.

“O aparelho é entregue totalmente gratuito, cada aparelho desse custa R$ 5.000,00. Entregamos agora para 7 pessoas e tem mais sete pessoas para ser entregues”, afirmou

O médico e secretário falou sobre o problema da surdez entre crianças e idosos codoenses.

“O paciente que não consegue escutar, fica isolado. Se for criança ele não consegue estudar, não consegue falar e o idoso vai ficando isolado dentro de sua casa, não participa das conversas do dia-a-dia, não pode participar da igreja, dos cultos e vai ficando isolado, aí vem depressão, vem outros fatores de risco”, frisou

ENSINAR A FALAR

Entre as sete pessoas que já receberam, duas não desenvolveram a fala porque sempre foram deficientes auditivas. Agora o NASF vai ensiná-las a falar. É a chamada segunda etapa do trabalho.

“Nós vamos fazer um trabalho agora com nossa equipe do NASF sobre como ensinar essas pessoas a falar, essa vai ser uma segunda etapa (…) Quem nunca ouviu, como é o caso de duas pessoas que receberam aparelho, nosso trabalho agora será ensinar essas pessoas a falarem”, destacou Cláudio Paz

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