Dando uma revisada no relatório do Tribunal de Contas do Estado sobre o segundo ano do governo de Zito Rolim encontramos situações reprovadas pelo Tribunal até na doação feita pela prefeitura aos presidentes de escolas de samba e à árbitros de futebol.
A página 73 do relatório diz que o governo, por meio da Secretaria de Cultura e Igualdade Racial, cometeu três erros ao entregar R$ 21.000,00 sob o nome de INCENTIVO CULTURAL DO SEGUNDO CARNAVAL DE NOSSA GENTE para três agremiações: Águia do Samba, Favela do Samba e Estrela do Oriente. Os auditores dizem que:
- Houve caracterização de ajuda em espécie sem lei que autoriza a concessão de auxílio financeiro a Pessoa Física ou Jurídica contrariando o art. 26 da Lei de Responsabilidade Fiscal;
- Houve AUSÊNCIA DE SEUS RESPECTIVOS CONTRATOS;
- Também houve classificação contábil errada (o certo, segundo TCE, seria estar no item ‘outros auxílios financeiros’ – PESSOA FÍSICA).
ÁRBITROS GANHARAM DINHEIRO
Já a Secretaria de Esporte Lazer e Juventude, em 2010, caiu na malha fina do Tribunal de Contas do Estado ao estourar nada menos que R$ 86.618,59 com PAGAMENTO DOS ÁRBITROS DE COPA DE FUTEBOL (equivalente à R$ 76.618,59 só com árbitros) e PREMIAÇÃO DE CAMPEONATO DE FUTEBOL (R$ 10.000,00).
Os erros apontados pelo Tribunal, neste caso, foram os mesmos da relação entre a prefeitura e as agremiações carnavalescas. Interessante que os árbitros deram um show em cima da premiação reservada para o campeonato inteiro ( a goleada foi de 76 mil contra 10 mil).
Um comentário sobre “Duas secretarias municipais codoenses caem na malha fina do Tribunal de Contas do Estado”
Tenho conhecimento de que todas as competições que existem em Codó, são bancadas pela Prefeitura, na cidade e no interior, talvez tenha sido por isso. Torneio do Clube da Assesp, Sucam, Tio Sam, Juca, e mais de dezenas de torneios na zona rural. Para se deslocar um árbitro para apitar um jogo no interior sem assistente, são 100 reais.