Este domingo, 1º de junho, abre uma nova e decisiva etapa no processo que desaguará nas urnas no dia 5 de outubro. Líderes partidários e pré-candidatos vão intensificar nesta semana as articulações para definir a composição das coligações. O senador Lobão Filho não tem pendências relacionadas com partidos. Aguarda a definição do candidato a vice-governador e a senador.
O candidato a vice deve ser mesmo Jose Antônio Heluy, escolhido pelo PT, enquanto o candidato a senador sairá da queda de braços entre o deputado federal Gastão Vieira e o deputado estadual Arnaldo Melo, ambos do PMDB. Lobão Filho deve comandar uma coligação de 16 partidos, que pode ser aumentada se forem positivas as negociações com o PDT e com o PR. O comunista Flávio Dino tem situação complicada.
Ele rompeu acordo que daria a vice ao PDT e fez um acordo para dar a vaga ao PSDB, que indicou o deputado federal Carlos Brandão, podendo perder o apoio dos pedetistas. Dino também tenta administrar uma crise aberta com a decisão do ex-prefeito João Castelo de se candidatar a senador, atropelando a candidatura do vice-prefeito Roberto Rocha (PSB).
Castelo tem dito que não abre mão da candidatura, enquanto Rocha faz uma ameaça: se Castelo for candidato a senador, ele rompe com Dino e vai enfrentá-lo como candidato a governador. Os demais pré-candidatos ainda não se manifestaram formalmente a respeito dos seus projetos.
Sabe-se apenas que o PSOL vai mesmo lançar o advogado Raimundo Pedrosa como candidato a governador, tendo o ex-vereador Haroldo Sabóia como candidato a senador. E o PSTU deve confirmar sua chapa com o servidor publico Saulo Arcangelli para governador e o legendário Marcos Silva para o Senado. As articulações a partir de agora tendem a ser mais intensas e decisivas.
Coluna Estado Maior