Por ocasião de uma reportagem para a TV Mirante visitei diversas salas do projeto desenvolvido pelos estudantes da escola Mata Roma, de Ensino médio, sob a coordenação da professora Jona D’arc Sales.
Os temas foram diversos e muito bem trabalhados, mas um em especial chamou mais ainda minha atenção.
Na sala da estudante, Yara da Silva Ribeiro, os participantes falavam de comunicação – telefone, fita cassete, rádio, TV e, claro, internet. Neste ponto, um quadro negro cheio de palavras abreviadas se destacava no cenário – coisas do tipo:
- VLW (Valeu), FLW (falou) NAUM (não)
- 9DA10 (novidades), TBM (também), BLZ (beleza)
- AXO (acho), NUNK (nunca) AXIM (assim) KSA (Casa)
- KBÇA (Cabeça) MTO (muito)
- QDO (quando) KD (cadê), FIKAR (ficar).
Ao serem indagadas a respeito, as meninas explicaram que estavam chamando a atenção da juventude internauta para um problema que vem aparecendo nas redações oficiais de concursos e vestibulares.
Muitos jovens estão levando tais escritas para a vida estudantil o que não pode ocorrer de maneira alguma na opinião de Yara, que está corretíssima.
“O nosso tema, o nosso projeto vem abordando para os jovens, principalmente, se preocuparem com esta escrita porque aqui tem os exemplos de várias palavras abreviadas e curtas que as pessoas estão passando a escrever em redações, por exemplo, em concursos em vestibulares e isso é errado”, alertou a jovem
Concluindo disse
“É um grande problema, então a gente tá passando informações pras pessoas se preocuparem, os jovens”, finalizou
A iniciativa dos alunos do Mata Roma foi louvável, a modernidade facilita no diálogo entre internautas, mas atrapalha no mundo real onde o português continua sendo a língua pátria de todos os brasileiros.
2 Responses
Tomara que os maranhes continue a UZAR a INTERNET adoidadamente.,pois só assim sobram vagas em empregos para o pessoal de outros estados e cidades.Aumentando assim, o turismo RELIGIOSO.
Deixa de ser Abestado Raimundo socó, não é só os Maranhenses que usam a internet não idiota.