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Dezenas de famílias revirando lixo para sobreviver. Foi a primeira vez que Viviane Haidar  viu isso tão de perto e não conseguiu segurar as lágrimas.

Poderia ser uma coisa mais organizada, poderia ter um aterro sanitário, uma fábrica de reciclagem pras pessoas terem uma vida bem melhor, tem crianças que ficam com os pés nessa lama, quantas doenças não podem pegar? É CHOCANTE? É muito chocante isso”, disse contendo os prantos a técnica de enfermagem.

MOTIVAÇÃO PARA AJUDAR AS PESSOAS

A emoção da jovem técnica de enfermagem foi registrada no dia da entrega de donativos arrecadados por  ela e um pequeno grupo de amigos, realizada em ontem (24). Isso quer dizer que mesmo sem conhecer as famílias assim tão de perto ela se propôs a ajudá-las pedindo doações pela internet.

Viviane (à direita) e amigos solidários
Viviane (à direita) e amigos solidários

O estudante, Camilo Tavares, foi um dos que primeiro  se disponibilizaram a ajudar.

“Daí a gente passou a pedir as doações pela internet, também saímos às ruas, nas lojas, comércio arrecadando o que a gente pudesse, então a gente pedia alimentos, calçados, roupas que dessem pra ser utilizadas, novas ou usadas que tivessem em boas condições para outras pessoas usarem”, disse

Conseguiram o suficiente para 20 famílias do lixão, gente como dona Francisca Ferreira da Silva, há mais de 15 anos no lixão,  que saiu com bastante presente.

“Foi levando aqui umas roupas, vou levando aqui um guarda-chuva, vou levando aqui uma bolsa, agora o que vem dentro eu não sei’, frisou

Seu João Batista Lima, catador de Lixo a mais ou menos 1 ano,  ganhou roupas e, também movido pelo espírito natalino, já sabe o que fazer caso o tamanho não lhe sirva.

“Dá uma olhadinha, ver se dá certo se não dé a gente guarda, as vezes dá pra alguma pessoa (…) DE TODA FORMA VAI VALER A PENA? Com certeza”, garantiu

 SURPRESA

O grupo foi surpreendido pela quantidade de famílias necessitadas, segundo Camilo.

 “Quando a gente olhou, a gente disse – é muito – Mas quando a gente chegou aqui a gente viu que por mais que fizemos foi pouco porque tem muitas pessoas que a gente poderia ajudar, ter alcançado maior número de pessoas, mas isso já é uma proposta para o próximo ano”

 Dona Ivone Santos Costa, voluntária do grupo ‘EU AJUDO’ complementou

“As vezes a gente pensa assim – Não, eu tenho pouco, eu não posso, mas quando a gente chega num lugar desse, como o lixão, é que a gente ver que tem gente que precisa mais do que a gente”

ANO QUE VEM

Conhecer mais de perto a realidade dos catadores de lixo de Codó motivou à todos para uma nova campanha ano que vem – maior, segundo Viviane Haiddar, e iniciada mais cedo.

7 Responses

  1. é muito importante tudo isso que vcs fizeram, assim vcs vivem o que deus quer de nós: “amar a deus sobre todas as coisas e ao proximo como a sim mesmo” quero ajudar, tenho muitas roupas e calçados, como faço para mandar prair?

    1. Dalva esse eh meu num 984182933 me liga que vou buscar.esses anos não fiz pois não consegui arrecadar as roupas o pessoal não querem desapegar.

  2. trav: joao ribeiro 1061, bairro sao sebastião.Quem quiser ajudar,só trazer suas doaçoes neste endereço acima.desdede já AGRADEÇO a todos pela colaboraçao.

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