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Mais de 50 alunos do Instituto Federal do Maranhão, campus Codó, estão envolvidos com alguma pesquisa. A informação é do chefe da Coordenação de Projetos e Pesquisa, professor Mariano Rojas, homem dedicado à inovação tecnológica. Segundo ele, estes jovens pesquisadores  também estão levando conhecimento à várias  comunidades rurais.

 “Nós já temos 54 alunos trabalhando diretamente nas escolas de Santo Antonio dos PRETOS, Monte Cristo, Barra do Saco e nós vamos abrir ainda para Barro Vermelho (…) a escola lá na comunidade fazendo e acontecendo”, disse o coordenador

PESQUISAS COM RESULTADOS

Antes de  chegar às comunidades tudo começa nos laboratórios do Instituto. Só da equipe do curso de tecnologia em alimentos existem seis projetos em atividade. Raiane Leite criou biscoitos e pães com o que chama de ração humana.

“Vegetais que poderiam ser desperdiçados  semente de abóbora, mesocarpo de babaçu, folha de macacheira que a gente desperdiça não é nem usado e cuim de arroz (…) todos tem nutrientes muito importante para a saúde inclusive abobrinha é boa até pro coração”, explicou

Jeane  Vieira Leite, do mesmo curso, descobriu quatro formas de aproveitar o pequi e agora estuda maneiras de fazer agricultores serem beneficiados com isso.

“Inicialmente a gente pretende elaborar folders e cartilhas educativas e também desenvolver oficinas junto às comunidades mostrando o que a gente conseguiu trabalhar e como o pequi pode ser aproveitado”, revelou

EXPOSIÇÃO

Quando há uma exposição, muita gente aparece para degustar. Na mais recente encontramos  licor de carambola, macarrão reforçado e até iogurte com junça, planta de grande potencial nutritivo que está sendo reintroduzida na região.

Uma das criações mais apreciadas do dia era a de Maria Lenilde Soares Lima e sua equipe. Todos queriam degustar a geleia de cuxá com biscoito.  “Tô experimentando, é muito gostoso, Tá aprovado, eu recomendo à todos viu!, sugeriu o assistente administrativo Sebastião Learte, na ocasião

Lenilde, que servia à todos com muita paciência, era  só felicidade.

 “Agora tá todo mundo gostando, parabéns, todos que já vieram, todos aprovaram…TÁ FELIZ? Bastante”, respondeu

PREOCUPAÇÃO COM PATENTES

É tanta inovação que o Instituto está se preocupando agora  com  patentes. Na visão da pró-reitora de pesquisa e inovação, Natilene Mesquita Brito, em visita à Codó,  é preciso proteger este novo patrimônio.

 “Mostrar para os nossos pesquisadores que eles têm muito a ganhar tanto financeiramente como o reconhecimento pela comunidade de um produto que a comunidade por fazer uso dele”, afirmou

Todos os jovens pesquisadores recebem uma bolsa  de R$ 400/mês, um valor simbólico diante da importância do que seus projetos podem trazer futuramente, na opinião do palestrante Antonio Carlos Rocha.

“A ideia é incutir no jovem o empreendedorismo e a inovação assim a gente vai fazer um país mais digno, mais justo com melhor distribuição de suas riquezas”, concluiu

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