Por Francisco Oliveira (Correio Codoense)

A quarta edição da Parada Gay de Codó mais uma vez arrastou uma multidão de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e simpatizantes e meros curiosos pela Avenida Augusto Teixeira, na noite de domingo (19).
O evento teve início na Avenida Primeiro de Maio e a multidão foi embalada pela dança eclética dos gogo-boys e gogo-girls de cima de três mini trios. Embaixo, transformistas chamaram atenção do público com performances variadas realizadas pelos convidados de honra para a festa vindos de várias regiões do Maranhão e até de outros estados.
O presidente do Grupo GLBT, Wellington Salazar, discursou no final e não deixou passar em branco a frustração que a organização do evento passou para poder realizar a Parada Gay. Wellington revelou que colocou o bloco na rua, mas as dificuldades foram muitas. Poucos quiseram ajudar, “os comerciantes, principalmente, não querem patrocinar a Parada Gay, porque tem medo de assimilar suas marcas ao evento”, lamentou o presidente.
Ninguém quis, por exemplo, dá um palco para a turma fazer o encerramento da festa, como de costume. Por isso, tiveram de retornar para o Centro de Cultura e lá fechar a quarta Parada Gay. A prefeitura que nas edições anteriores ajudou com patrocínio mais forte, este ano, sequer colaborou com o palco, tudo isso depois de financiar, por completo, outro evento realizado no dia anterior.