A juíza de Direito, titular da 1ª Vara da Comarca de Codó, Dra. Elaile Silva Carvalho, nos concedeu uma entrevista sobre o andamento do casamento comunitário, o primeiro do estado, para o público LGBTQIA+.
Disse que apesar das inscrições terem sido encerradas dia 12 de agosto, como ainda há vagas, pode ser que aquele casal que procurar os cartórios no interior do Maranhão receba deferimento (autorização) para celebrar o matrimônio.
“As inscrições foram abertas no dia 28 de junho, que é o dia do Orgulho LGBTQIA+, uma data simbólica, e encerrou-se dia 12 de agosto, sexta-feira passada, certo? Apesar de haver o encerramento para as inscrições, se alguma casal procurar até a celebração do casamento aí a gente vai avaliar a situação e pode ser que a inscrição seja deferida”, explicou
NÚMEROS
A primeira edição abriu 100 vagas, destas 50 eram para a capital, as demais para casais do interior. Diante disso, perguntamos sobre quantas inscrições foram realizadas.
“Em São Luís tiveram 28 inscrições e no interior do Estado foram 3 inscrições, sendo dois casais de Bacabal e um do município de Mata Roma”, revelou a magistrada
SEGURANÇA EMOCIONAL
O casamento visa, entre outras coisas, garantir segurança emocional aos participantes, conforme explicou Dra. Elaile Silva Carvalho grande entusiasta da defesa dos Direitos Humanos.
“O que foi pensado foi que houvesse segurança emocional pra essas pessoas que têm direito adquirido ao casamento conforme decisão do STF de participarem da cerimônia de forma livre e que se sintam prestigiadas e acolhidas pelo Poder Judiciário”, encerrou