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Merenda escolar em Codó
Merenda escolar em Codó

Se dependesse apenas de licitações volumosas os 27.773 alunos  de Codó jamais passariam aperto na hora do famoso ‘recreio’, hora em que geralmente rola aquela merenda escolar deliciosa, principalmente, para quem, as vezes, só tem aquela alimentação programada para aquele turno do dia.

No dia 18 de março de 2014, a Secretária de Educação Rosina Benvindo disse na Câmara de Vereadores que durante todo o ano de 2013 Codó só recebeu R$ 1.946.000,60 do Governo Federal e que esta grana toda foi insuficiente para atender a demanda.

Por isso tivemos um ano cheio de denúncias no rádio e na TV, alunos foram mostrados até comendo goiaba verde, manga na hora do intervalo. Quem é da zona rural sofreu mais.

No primeiro  semestre de 2014 não recordo ter visto tais reclamações fazendo parte dos noticiários locais.

Deve ser porque o volume licitado está bem acima da média de recebimento do município se tomarmos como exemplo o ano passado.

MAIS DE 7 MILHÕES

Ontem o blog do Luís Pablo, da capital, noticiou que a empresa Diplomata Distribuidora de Alimentos Ltda, com sede no Jardim São Cristóvão, São Luís,  foi a vencedora da licitação para fornecimento de merenda escolar  no valor de  R$ 7.056.820,00.

“De acordo com o Diário Oficial [do Estado] do dia 15 de abril, a empresa vai fornecer gêneros alimentícios e não perecíveis para a merenda escolar dos alunos da Rede Municipal de Ensino de Codó, para o exercício de 2014, de interesse da Secretaria Municipal de Educação – SEMED”, escreveu o jornalista

Vamos torcer para  que quando os alunos retornarem à sala de aula no segundo semestre exista dinheiro para comprar, porque autorizado já está e bem autorizado.

Não consigo entender porque licitamos um valor tão alto uma vez que o município já sabe que o Governo Federal dificilmente mandará sequer metade destes 7 milhões e, pelo que vimos em 2013, o município não saca nada do bolso para este tipo de investimento.

Matemática complicada esta do Governo Cuidando de Nossos Alunos.

2 Respostas

  1. HOJE É MUITO DIFÍCIL ENGANAR OU ESCONDER A VERDADE À POPULAÇÃO. A SENHORA, ROSINA BENVINDO, SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO, OU ESTÁ MAL INFORMADA OU NÃO TEM NENHUM CONTROLE SOBRE OS RECURSOS PARA À ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA. NESSE CASO, FAÇO JUÍZO À SEGUNDA OPÇÃO.

    NO ANO DE 2013, CONFORME O PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, FORAM TRANSFERIDO PARA COMPRAS DA MERENDA ESCOLAR O EXPRESSIVO VALOR DE R$3.108.104,00 E NÃO R$1.946.000,60 COMO AFIRMOU A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO. ISSO, SEM FALAR NOS RECURSOS CONVENIADOS PARA TAL PROPÓSITO.

    A QUESTÃO É MUITO SIMPLES, OS “”LANCHES PARA AS SECRETARIAS TEM MAIOR PESO DO QUE A MERENDA ESCOLAR, HAJA VISTA O MPE, NA PESSOA DO SENHOR VICENTE GILDÁSIO, TER VERIFICADO “”IN LOCO”” A INEXISTÊNCIA DA MERENDA NAS ESCOLAS POR ELE VISITADAS, ACABANDO NO FAMOSO “”TAC””, ONDE O PREFEITO ASSUMIU O COMPROMISSO DE NORMALIZAR, O QUE NÃO OCORREU ATÉ HOJE. NA MINHA CONCEPÇÃO “”TAC”” SIGNIFICA: “””TRÁS AQUI COMPANHEIRO””.

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