Com mais de 1,2 milhão de famílias atendidas em 217 municípios, o Maranhão tem o maior valor médio do Bolsa Família entre os estados do Nordeste no mês de setembro. São R$ 713,51 por beneficiário, resultando num total de R$ 832,9 milhões de recursos transferidos.
A média do estado supera também a média nacional e faz do Maranhão um dos dez com repasse acima de R$ 700 por usuário. Em algumas localidades, o valor individual superou R$ 800, como foi o caso de Jenipapo dos Vieiras, com R$ 810,87, e Belágua, com R$ 808,71.
Dos mais de R$ 830 milhões destinados ao Estado, R$ 128,3 milhões, ou 15%, são vinculados aos adicionais criados neste ano para dar mais dignidade às famílias que dependem da transferência de renda do governo federal.
Apenas o Benefício Primeira Infância, que destina R$ 150 por criança de zero a seis anos, demandou R$ 80,8 milhões.
O maior número de famílias beneficiárias do Bolsa Família se concentra na capital São Luiz. São 126.593, com total de R$ 85,4 milhões de recursos transferidos. São José de Ribamar, Imperatriz, Timon e Chapadinha completam o grupo dos cinco municípios maranhenses com maior transferência e somam pouco mais de 112 mil famílias e R$ 77, 9 milhões.
21,4 MILHÕES – Um total de 21,4 milhões de famílias de todos os 5.570 municípios brasileiros serão contempladas pelo Bolsa Família em setembro. O número representa aumento de 1,6% (337,8 mil famílias a mais) em relação a agosto, quando foram cerca de 21,1 milhões. O investimento do Governo Federal para os repasses é de R$ 14,5 bilhões e o valor médio do benefício no país chega a R$ 686,89, o segundo mais alto já registrado na história dos programas federais de transferência de renda.
O Benefício Primeira Infância, no valor de R$ 150, chega a mais de 9,4 milhões de crianças de zero a seis anos (7 anos incompletos) na composição familiar dos beneficiários, a partir de um investimento de R$ 1,34 bilhão. Já o Benefício Variável Familiar, adicional de R$ 50 para crianças e adolescentes de 7 anos a 18 anos incompletos e gestantes, atende 16 milhões de brasileiros por meio de repasses que totalizam R$ 743 milhões. São 750 mil gestantes, 12,6 milhões de crianças e adolescentes de 7 a 16 anos e 2,7 milhões de adolescentes