
O Ministério Público Estadual repassou na última semana para o Ministério Público Federal uma denúncia impetrada pela Associação Solidária de Defesa dos Direitos da Vida, também denominada como Organização de Amparo aos Portadores do Vírus HIV, para
A Casa de Passagem deixou de existir após vários anos de luta. É que o grande sonho de Silvana Pinheiro, que é presidente da associação e mantem um trabalho de ajuda aos portadores do vírus HIV há mais de onze anos criar uma casa de passagem, isso porque a cidade hoje atende com o tratamento no Serviço de Atendimento Especializado, SAE, que fica na sede do Centro de Testagem e Aconselhamento, portadores do vírus HIV de Coelho Neto, Afonso Cunha, Duque Bacelar, Timbiras, Codó dentre outras cidades e essas pessoas não tem onde ficar durante o tratamento e a casa de apoio servia para abriga-los durante alguns dias ou semana enquanto recebiam medicamentos, apoio psicológico, clinico social e dentário. Sem a casa de passagem o trabalho voltou a estaca zero e cada um se vira como pode.
“Continuo ajudando, não deixei de ajuda-los por conta dessa confusão toda, mas quero limpar o meu nome, porque fui acusada de receber e gastar um dinheiro que nunca chegou as minhas mãos, além disso, se o recurso está vindo então há como reabrir a casa”, avalia Silvana Pinheiro.
Para abrir a casa, a associação enfrentou diversos problemas. Foi despejada de uma casa no Bairro Ponte, porque a população não aceitou os portadores de HIV como vizinhos, foi em busca de ajuda do empresariado local que doou móveis e ainda ajudou na pintura da residência conseguida por ela em outro local.
“Em onze anos de trabalho nunca recebi um centavo da Prefeitura ou de nenhum dos gestores que já passaram por ela para ajudar esses portadores do vírus HIV. A única ajuda que existe é o pagamento de passagens e estádias quando participo de Fóruns e reuniões para discutir os Planos de Ações no combate a Aids e ajuda aos portadores e é só”, declara
Fonte: blog da Anele de Paula